Ricardo Nunes decide não aumentar passagem de ônibus em SP

Prefeito anuncia que tarifa de ônibus continuará R$ 4,40, enquanto a passagem de trem e metrô terá aumento em janeiro de 2024

Passagem de ônibus em SP não sofrerá aumento
Créditos: Rovena Rosa/Agência Brasil
Passagem de ônibus em SP não sofrerá aumento

O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decidiu nesta quinta-feira, 14, que não haverá reajuste no valor da passagem de ônibus na cidade, que continuará sendo R$ 4,40.

A decisão de Nunes é contrária a de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que confirmou o aumento da tarifa do trem e do metrô para R$ 5, a partir de 1º de janeiro de 2024.

A gestão municipal reforça que a manutenção do valor da tarifa é plenamente possível e que não há entraves técnicos para que haja diferenças entre os preços das passagens de ônibus, metrô e trens. Aliás, essa já é uma prática comum, realizada em outros momentos, segundo o comunicado.

Por que a tarifa de ônibus não vai aumentar?

A medida, conforme explicou a prefeitura paulistana, busca incentivar o uso do transporte coletivo, que diariamente recebe cerca de 7 milhões de pessoas.

O documento ainda ressalta que o preço está congelado há três anos, sem sofrer nenhum tipo de reajuste, mesmo ao longo de um período que registrou inflação acumulada de 26%.

Com isso, a passagem do trem e do metrô de São Paulo será de R$ 5 a partir da virada do ano, enquanto a de ônibus segue R$ 4,40.

Confira a nota da Prefeitura

“Após reunião conjunta na manhã desta quinta-feira entre representantes da área de transportes da Prefeitura de São Paulo e do Governo Estadual, a administração municipal informa que não fará correção na tarifa dos ônibus, que será mantida em R$ 4,40.

A Prefeitura ressalta que não há qualquer impedimento técnico na gestão de tarifas distintas entre os serviços de ônibus, metrô e trens, como já ocorrera em anos anteriores. A atual gestão mantém o empenho em incentivar o transporte coletivo, responsável pela locomoção de 7 milhões de passageiros por dia, e que não sofreu reajuste nos últimos três anos.”