Roberto Jefferson e Cristiane Brasil são denunciados por fraudes
Roberto Jefferson diz que não participou de qualquer esquema no Ministério do Trabalho e ressalta seu apoio à Operação Registro Espúrio
O ex-deputado Roberto Jefferson , atual presidente do PTB, o ex-ministro do Trabalho Helton Yomura, além dos deputados Cristiane Brasil (PTB-RJ), Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO), Wilson Filho (PTB-PB) e Nelson Marquezelli (PTB-SP) foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 27. Outras 26 pessoas foram denunciadas na Operação Registro Espúrio.
Apesar disso, a denúncia não representa necessariamente a condenação dos acusados. Caberá ao STF decidir se acolhe ou rejeita a acusação. Se acolhida, os citados se tornarão réus e passarão a responder a uma ação penal. Em caso de rejeição, o caso será arquivado.
Desde maio, a Polícia Federal apura fraudes na concessão de registros sindicais realizadas pelo Ministério do Trabalho. Com a conclusão do inquérito, 39 pessoas foram indiciadas por suposto envolvimento na organização que atuou no ministério.
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O que dizem os acusados ?
Confira, segundo apuração do G1, o que dizem os acusados:
Roberto Jefferson: reforça que não participou de qualquer esquema no Ministério do Trabalho. Apoia as investigações da Operação Registro Espúrio e coloca o ministério à disposição do atual governo.
Cristiane Brasil: por meio de sua assessoria, reafirmou que não tem”ingerência sobre o ministro [à época Helton Yomura ou o ministério”.
Paulinho da Força: desconhece os fatos investigados.
Helton Yomura: a defesa afirma que ele não cometeu nenhum ato ilícito e “nega veementemente qualquer imputação de crime ou irregularidade”.
Jovair Arantes: se posiciona “em consonância” com nota emitida pelo PTB, onde a direção do partido afirma que “jamais participou de quaisquer negociações espúrias”.
Wilson Filho: disse por meio de nota não ter participação na concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho
Nelson Marquezelli: “nada a temer”.