Roberto Jefferson vira réu por tentativa de homicídio de policiais federais
O ex-deputado resistiu à prisão por cerca de 8 horas e atirar granadas em agentes federais
Roberto Jefferson se tornou réu por tentativa de homicídio contra policiais federais, resistência qualificada, entre outros crimes, nesta sexta-feira, 9. A Justiça Federal no Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal.
Os crimes foram cometidos em 23 de outubro, quando o ex-deputado resistiu à revogação da prisão domiciliar decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, afirmou que “indicativos suficientes de autoria emergem da situação de flagrância, narrada nos depoimentos dos policiais federais que efetivaram as diligências, além da manifestação do próprio acusado em sede inquisitorial”.
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Relembre o caso Roberto Jefferson
Naquele domingo, 23 de outubro, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) protocolaram ação no STF para pedir a prisão do ex-deputado federal pelos ataques à ministra Cármen Lúcia.
A ordem foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes depois das ofensas à ministra Carmen Lúcia e aos recorrentes ataques ao sistema eleitoral.
O próprio Jefferson divulgou as imagens das câmeras do circuito interno de segurança e fez um discurso se dizendo líder, guardião da liberdade e cristão, além de voltar a ofender ministros do Supremo.
Os dois agentes da PF são: Marcelo Vilella, que teria sido atingido sem gravidade na cabeça e na perna e Karina Lino de Miranda, ferida na cabeça. Ambos foram atendidos em um hospital da região.