Sérgio Camargo defende ‘chibatadas’ para punir pichadores

"Pichadores não são 'artistas', são vândalos e marginais", afirmou o presidente da Fundação Palmares

09/11/2021 20:54

Sérgio Camargo proferiu mais uma de suas atrocidades nas redes sociais, nesta terça-feira,9, ao defender  ‘chibatadas’ para punir pichadores. O presidente da Fundação Cultural Palmares publicou um tweet concordando com o post de uma seguidora.

Sergio Camargo defende ‘chibatadas’ para punir pichadores
Sergio Camargo defende ‘chibatadas’ para punir pichadores - Arquivo pessoal

“De acordo, minha amiga Ester Sanches. Chibatadas e multa, como em Singapura, seria uma solução. Pichadores não são ‘artistas’, são vândalos e marginais. Agem incentivados pela esquerda, que tudo emporcalha e destrói”, escreveu.

O tuíte replicado por Camargo diz: “tem que fazer igual em Cingapura, dar chibatadas nos pichadores”. Essa publicação é uma resposta a outro post, no qual o presidente da Fundação Palmares reclama das pichações no comércio do bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo, e culpa o “esquerdismo” pela prática.

Segundo ele, todos os muros e fachadas do comércio estavam pichados. “Inútil pintar o muro. A pichação volta no dia seguinte. É compulsivo e doentio”, escreveu na postagem.

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1458047428381351942

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1458009092660867073

Sérgio Camargo foi afastado das atividades relativas à gestão de pessoas da Fundação Palmares, pela Justiça do Trabalho Ele está proibido de nomear, exonerar e fazer transferência de servidores, além de não poder contratar empresas terceirizadas. O presidente da Fundação Palmares também está proibido de promover intimidação ou assédio pelas redes sociais contra servidores e ex-servidores da instituição.

Com a decisão, o diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afrobrasileira, Marcos Petrucelli, ficou responsável pela gestão de pessoas na Palmares.

A ação do Ministério Público do Trabalho destaca que Sérgio Camargo pratica “perseguição político-ideológica” contra servidores considerados de esquerda, fazendo até monitoramento deles nas redes sociais.