Sindicato denunciará festival Lollapalooza por trabalho escravo
Trabalhadores denunciaram à Folha que recebem R$ 50 por dia, por jornadas de 12 horas, para ajudar na montagem do festival
O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo (Sated-SP) denunciará a organização do Lollapalooza por recrutar pessoas em situação de rua para trabalhar em situação análoga à escravidão, segundo a Folha de S. Paulo.

A denúncia será feita ao Ministério Público do Trabalho, e se baseará em situações reveladas pelo próprio jornal, em que moradores de rua foram recrutados para montagem dos palcos, trabalhando por 12 horas por R$ 50 reais.
“Vamos fazer uma denúncia ao MPT por trabalho similar à escravidão. E vamos acionar também o antigo Ministério do Trabalho, agora uma secretaria”, disse Dorberto Carvalho, presidente do Sated.
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Em nota, o Sated-SP repudiou a prática e se desculpou por não ter agido preventivamente, já que essa não é a primeira vez que a organização do Lollapalooza é alvo de denúncia do tipo.
