Site de vídeos pornográficos é processado por lucrar com violência sexual
Advogados acusam a empresa de criar mercado para conteúdo sexual não consentido
Um dos maiores site pornográficos do mundo, o Pornhub está sendo processado por lucrar com vídeos de estupros, exploração sexual e sexo com menores de idade. A ação foi apresentada na Califórnia (EUA) por 34 mulheres.
Os advogados acusam a empresa de criar mercado para conteúdo sexual não consentido e pede indenização.
Das reclamantes, 14 alegam que foram filmadas quando ainda eram menores de idade, mas tiveram seus vídeos expostos. Uma delas tinha 13 anos quando foi gravada, sem consentimento, por um ex-namorado.
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Ela pediu a remoção aos administradores, mas, apesar de ter sido excluído semanas depois, o vídeo voltou a ser disponibilizado por outros usuários. Cada uma dessas inserções demandou um novo pedido da vítima.
Com aproximadamente 130 milhões de visitantes por dia, o Pornhub pertence à MindGeek, empresa com sede em Montreal (Canadá) que é proprietária de outra centena de sites pornográficos, como RedTube e YouPorn.
A empresa nega as acusações e afirma que combate todos os conteúdos ilegais ou inadequados.