SP: Bebê morre minutos após receber injeção em hospital: ‘Ficou roxa’
Família relata que, após o medicamento, a bebê apresentou ânsia de vômito e ficou roxa
Uma bebê de nove meses morreu, na frente dos pais, minutos após receber uma injeção em um hospital de Guarujá, no litoral de São Paulo, no último domingo, 29. As informações são do portal ‘G1’.
A criança havia sido internada na quarta-feira passada, 25, devido a um quadro de febre alta. No hospital, ela recebeu tratamento e apresentou melhora, o que garantiria a previsão de alta para os dias seguintes, mas, no domingo, 29, recebeu uma medicação e teve uma reação adversa, passou mal e acabou não resistindo.
Segundo o ‘G1’, desde que foi internada, a bebê, chamada Alícia foi submetida a vários exames. Em um deles, para investigar meningite, o teste deu negativo. A criança chegou a ficar na área de isolamento, mas depois voltou para o quarto. “A médica disse que ela estava com uma infecção muito forte”, explica Karina Freire, tia da criança. Ela diz ainda que, ao longo do tratamento, a bebê recebeu várias doses de um medicamento para combater a infecção, o mesmo que teria sido aplicado no dia em que morreu.
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A tia de Alícia ainda explicou que no domingo, antes da injeção, a bebê estava bem. “Estava brincando, comendo e conversando”. O problema começou quando, logo após receber a injeção na perna, a menina imediatamente ficou com ânsia de vomitar. “Ela começou a ficar roxa. Estava todo mundo no quarto. O pessoal da emergência chegou e levou a Alícia desacordada e ela não voltou mais”.
Ao ‘G1’, Karina relembrou a situação de pânico entre os funcionários do hospital. “A médica estava socorrendo e, quando a enfermeira que aplicou a medicação chegou, ela gritou para ela sair dali. Os médicos se reuniram em um canto e conversaram. Achei que estavam resolvendo a situação da Alícia, mas depois vi que na verdade ela já estava morta, do outro lado da sala”, lamenta.
Erro Médico
A família acredita que a causa da morte está relacionada a uma troca de medicações. Já o hospital nega esta possibilidade, mas não sabe explicar a causa da morte. Por enquanto, os responsáveis pela instituição dizem estar aguardando o resultado do exame toxicológico da polícia para decidir o que pode ser feito.
O diretor comercial do Hospital Guarujá, Eldis Carossi, nega que tenha havido erro médico e diz que aguarda o resultado do exame toxicológico da polícia para definir o que pode ser feito. “Para nós, não houve erro médico. A criança teve uma parada cardiorrespiratória súbita. Também estamos assustados com o que aconteceu”, afirma. Carossi diz ainda que nem a própria médica soube dizer o que causou a morte, já que a criança foi desfalecendo e não voltou mais. “Já averiguamos e não encontramos nada de errado no procedimento”.