Suspeito de espancar ambulante até a morte no metrô é preso em SP

Ricardo Martins estava escondido na região de Campinas; vote: que tipo de punição social esse tipo de criminoso merece?

28/12/2016 10:33

Um dos suspeitos de agredir e matar o vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas na estação Pedro 2º do Metrô de São Paulo foi preso na noite da terça-feira (27) no interior paulista.

Alípio (esq.) e Ricardo são suspeitos de ter matado ambulante no metrô
Alípio (esq.) e Ricardo são suspeitos de ter matado ambulante no metrô

Ricardo Nascimento Martins, 21 anos, estava escondido na casa de um amigo na região de Campinas. Segundo informações do G1, ele disse a jornalistas estar “arrependido”, alegou que estava bêbado e que não é “uma má pessoa”. Ricardo admitiu que isso não justificava a agressão e afirmou que “o certo é a gente pagar”.

O outro suspeito, que também aparece nas imagens das câmeras de segurança do metrô é Alípio Rogério dos Santos, 26 anos, primo de Ricardo. Ele também está com prisão decretada e continua foragido.

Segundo informações da GloboNews, a suspeita é que Alípio esteja escondido no Guarujá. As buscas foram intensificadas na Baixada Santista. O governo de São Paulo oferece recompensa de R$ 50 mil a quem tiver informações sobre o paradeiro dele.

O crime

Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o delegado  Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), responsável pelo caso, deu detalhes do crime.

Segundo ele, um dos suspeitos estava urinando perto do metrô Pedro 2º quando foi repreendido por uma travesti. Começou, então, uma discussão, e os suspeitos teriam dado início a agressões. Ruas teria tentado acabar com a briga e defender a travesti, mas acabou sendo agredido.

A sequência do caso é mostrada pelas imagens das câmeras do metrô: uma travesti entra na estação correndo, perseguida por dois homens. Ela passa por baixo da catraca e consegue escapar.

Em seguida, Ruas aparece fugindo dos agressores. O ambulante cai e é atingido pelos dois criminosos por pisões e socos. Ele, que tinha 54 anos e trabalhava do lado de fora da estação havia mais de 20 anos, foi levado ao hospital, mas não resistiu aos graves ferimentos. Não havia nenhum segurança do Metrô no momento do crime.

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