Teve o Bolsa Família bloqueado em abril? Veja como desbloquear
Se você teve o Bolsa Família bloqueado em abril, saiba que essa suspensão no pagamento do benefício pode ter diversas causas. Veja como desbloquear:
De acordo com informações do Ministério da Cidadania, para não ter o benefício do Bolsa Família bloqueado é fundamental que o beneficiário mantenha sempre o seu cadastro atualizado no CadÚnico.
Atualize seu cadastro do Bolsa Família
O responsável familiar – que é o integrante da família que fez o cadastro no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da cidade onde mora -, precisa atualizar constantemente os dados de endereço, telefone de contato, renda ou qualquer modificação no grupo familiar, seja nascimento ou morte de alguém, casamento, separação, adoção, etc.
- Estudantes começam a receber o benefício Pé-de-Meia amanhã
- Golpistas criam perfis falsos sobre o Auxílio Gás nas redes sociais
- Pagamentos do Bolsa Família de setembro começam na terça
- Conheça regra do Pé-de-Meia para não perder o incentivo financeiro-educacional
Mesmo se não houver nenhuma mudança, é necessário fazer obrigatoriamente a atualização do cadastro a cada dois anos.
Normalmente, o benefício é bloqueado devido a informações que estão desatualizadas no CadÚnico. Também é possível estar bloqueado devido a não frequência das crianças e adolescentes na escola ou o não comparecimento ao pré-natal da grávida que pertence ao grupo familiar.
Evite bloqueios
Para evitar bloqueios, é preciso que as famílias cumpram os requisitos abaixo para poder continuar recebendo o benefício:
- realização de pré-natal (para gestantes);
- cumprimento do calendário de vacinação;
- acompanhamento nutricional (para beneficiários que tenham até 7 anos incompletos);
- frequência escolar mínima de 60% (para os beneficiários de 4 a 6 anos de idade incompletos);
- frequência mínima de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica.
Resolver um bloqueio no Bolsa Família não é uma tarefa difícil, mas pode ser burocrático e um tanto quanto demorado.
Para desbloquear o benefício e inclusive receber o pagamento retroativo, basta entrar em contato com a Central de Atendimento do Bolsa Família, pelo telefone 0800 707 2003 e solicitar o desbloqueio e o recebimento das parcelas atrasadas.
Na central de atendimento, o beneficiário do Bolsa Família terá que fornecer informações sobre o titular e apresentar documentos comprobatórios, como comprovante de endereço e documentos dos filhos, por exemplo.
O Governo Federal liberará o benefício bloqueado e realizar o pagamento atrasado depois de analisar as informações concedidas pelo beneficiário. Este processo de análise pode levar algum tempo. É fundamental ficar atento aos prazos estipulados pela Central de Atendimento.
Por fim, vale destacar, que quem passa por um bloqueio do Bolsa Família pode fiquem atentos às exigências do programa e mantenham seu cadastro sempre atualizado.
Como receber o benefício?
O programa terá um novo valor de renda para entrada. O Bolsa Família vai incluir famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Se a renda mensal por pessoa da família estiver dentro deste critério, a família apta ao programa.
É preciso também realizar a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo federal. A inscrição é feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município.
Como continuar dentro do Bolsa Família?
As famílias terão que cumprir alguns compromissos nas áreas de saúde e de educação, os chamados de “condicionalidades”.
– Exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos das famílias que recebem o benefício
– Acompanhamento pré-natal para gestantes
– Acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até 6 anos
– Manutenção do caderno de vacinação totalmente atualizado
A partir de junho deste ano, se a renda da família aumentar para além do limite de entrada do programa e até o limite de meio salário-mínimo, o benefício não vai ser imediatamente cortado. A família pode continuar por até dois anos no programa, recebendo 50% do valor do benefício.