Trans ganha sorteio e loja não dá prêmio
Depois de divulgar o resultado, a loja teria alterado as regras para não entregar o prêmio
Uma loja de automotivos em Campos dos Goytacazes (RJ) é acusada de ter alterado as regras de um sorteio depois de a vencedora da promoção ser uma mulher trans. Thaylla Ferrarini, eleita Miss Transex da cidade, divulgou o caso no Instagram e disse ter sido vítima de transfobia.
https://www.instagram.com/p/CJEGRTajBv4/
Depois de divulgar o resultado, segundo Thay, a loja alterou as regras para não entregar o prêmio.
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Em um vídeo publicado no Instagram da loja, o empresário afirma que Thaylla não seguiu todas as regras da promoção.
“Quem ganhou o sorteio a princípio na primeira vez foi a Thay Ferrarini. Ela ganhou, a gente fez o sorteio. Quando a gente foi verificar, se ela tinha realmente seguido as regras, foi verificado que não”. Veja:
https://www.instagram.com/tv/CJEF-jWpytV/
Nome social é Lei!
Um caso clássico de transfobia é a exposição do nome civil de uma pessoa trans. Atualmente, o decreto Nº 8.727, assinado em abril de 2016, reconhece a identidade de gênero de pessoas travestis e transgênero e o uso de seu nome social.
O decreto procura diminuir casos de constrangimento e assegura que transgêneros consigam viver em sociedade e ter sua identidade real respeitada. Então, se você trabalha com atendimento ao público, por exemplo, não exponha o nome civil, use somente o nome social.