Twitter da FAB publica mensagem sobre Bolsonaro e depois apaga
A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou na quinta-feira, dia 10, uma mensagem no Twitter sobre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), mas, depois, apagou.
No post, a FAB publicou o link de uma reportagem da revista “Exame”, segundo a qual Bolsonaro dizia: “Renuncio se provarem que ofendi Jean Wyllys”. Na mesma mensagem, a FAB fez o seguinte comentário: “Aquele momento que surge uma esperança!”.
Momentos depois, a publicação foi apagada. Diante da repercussão desse episódio, o Centro de Comunicação Social da FAB divulgou uma nota à imprensa na qual avaliou a postagem sobre Bolsonaro como “indevida”. “A Força Aérea Brasileira reafirma seu respeito a toda e qualquer corrente ideológica e partidária e esclarece que a publicação indevida não reflete o posicionamento da instituição. Informamos que medidas já foram tomadas para que casos semelhantes não voltem a acontecer”, afirmou.
- Ministra de Bolsonaro deixa o PL após ser flagrada abraçando Lula
- Lula reforça compromisso contra a fome e alfineta Bolsonaro em discurso
- Paulo Vieira confirma presença em posse de Lula e dá recado a bolsonaristas
- Bolsonaro acha que será preso pelo STF, revela líder do governo
Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara abriu um processo para apurar se o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em Bolsonaro em uma sessão. Wyllys diz ter cuspido em Bolsonaro após ter sido ofendido por ele.
“O deputado fascista viúva da ditadura me insultou, gritando “veado”, “queima-rosca”, “boiola” e outras ofensas homofóbicas e tentou agarrar meu braço violentamente na saída. Eu reagi cuspindo no fascista. Não vou negar e nem me envergonhar disso. É o mínimo que merece um deputado que “dedica” seu voto a favor do golpe ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército durante a ditadura militar. Não vou me calar e nem vou permitir que esse canalha fascista, machista, homofóbico e golpista me agrida ou me ameace. Ele cospe diariamente nos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais”, justificou Wyllys, à época.
- Veja também: Assista a declarações absurdas de Bolsonaro