Não tomei a vacina, quem quiser que siga o meu exemplo, diz Bolsonaro
Contrariando especialistas, o presidente desestimula a vacinação contra a covid-19
Nesta quinta-feira 21, Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou que não tomou a vacina, não tomará e “quem quiser seguir o meu exemplo, que siga”. A declaração foi dada durante a inauguração de um trecho da transposição do Rio São Francisco, na Paraíba.
O presidente critica a campanha da vacinação contra a covid-19 mesmo antes de ela ter começado. Por diversas vezes, ele menosprezou a vacina ou desestimulou a imunização.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, na noite da terça-feira, 12, Bolsonaro já havia dito que recusa receber o imunizante.
- 3 destinos imperdíveis perto de Brasília e nenhum é a Chapada dos Veadeiros
- Sarcopenia em idosos: exercícios que promovem saúde e autonomia
- TAAG oferece bagagem extra gratuita; saiba mais
- Por que, segundo estudo, este tipo de alimento aumenta o risco de ataque cardíaco?
Contrariando especialistas, o presidente defendeu que já tem anticorpos contra a doença por ter contraído o coronavírus. Segundo ele, a vacinação desnecessária para quem foi infectado.
Filho “01” do presidente, o senador Flávio Bolsonaro recebeu a 2ª dose da vacina contra a covid-19 na UBS 1 da Asa Sul, em Brasília, no dia 14 deste mês. Ele foi hostilizado pelos que estavam do lado de fora do posto de saúde.
A importância da vacina
Embora nenhuma vacina proteja 100%, se vacinar é muito importante para reduzir os riscos de uma doença grave e até de morte. Casos de óbito após a imunização completa são excepcionalmente raros.
Dados do Ministério da Saúde, mostram que ocorre uma morte a cada 25 mil pessoas que tomaram as duas doses da vacina, o que representa 0,004%.
Aos que já foram infectados com a covid-19, vale ressaltar que a vacinação produz imunização mais duradoura do que a natural provocada pela doença, além de ser eficaz contra variantes do vírus.