Valesca Popozuda pede para políticos não tratarem o funk como uma coisa ruim

Para quem ainda não está por dentro da polêmica, recentemente, uma proposta de lei que criminaliza o funk foi enviada ao Senado com mais de 20 mil assinaturas. A ideia, que considera o gênero musical como “crime de saúde pública”, é de autoria do empresário paulista Marcelo Alonsa.

Depois de Anitta se manifestar contra esse absurdo, agora é a vez de Valesca Popozuda criticar a proposta preconceituosa. E a dona do hit “Beijinho no Ombro” tem um ótimo argumento para desqualificar a ideia estapafúrdia.

“Não se pode calar uma cultura”, diz a cantora sobre o projeto de lei ao site “F5“. “Eu nasci no Rio de janeiro. Cresci ouvindo funk desde que me entendo por gente. Vivi minha adolescência em bailes e isso nunca me tornou uma pessoa pior. Muito pelo contrário””, rebateu o preconceito de quem acha que funkeiro é criminoso e vagabundo.

“Não tratem o funk como algo ruim, não tratem o funk como um ritmo de uma só classe, tratem o funk com respeito”, pediu.

No plenário, a sugestão acabou nas mãos do senador Romário (Podemos-RJ), que logo se declarou contra a proibição. Ainda assim, ele propôs realizar uma audiência pública, ainda sem data, sobre o tema com a presença de artistas, entre eles, Valesca, e sociólogos.

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