Vídeos mostram Daniel se divertindo horas antes de ser morto
O empresário Edison Brittes assumiu autoria do crime
Três vídeos mostram o jogador brasileiro Daniel Corrêa se divertindo na festa de aniversário de Allana Brittes, pouco tempo antes de ser assassinado. O pai da jovem, o empresário Edison Brittes, é o principal suspeito do crime.
As gravações foram obtidas com exclusividades pelo portal UOL e mostram o atleta ainda na casa noturna Shed, em São José dos Pinhais, no Paraná. Da boate, a vítima e outras pessoas se dirigiram para a casa da família Brittes, onde foi realizado uma after party. Para ver os vídeos basta clicar aqui.
Conforme o portal, Daniel não é visto nos vídeos gravados dentro da casa da família Brittes. Nas imagens é possível ver pessoas cantando, sorrindo, dançando e consumindo bebidas alcoólicas. Na gravação feita na balada, Daniel sorri e não é possível ver copos na mão do jogador.
Entenda
Daniel Correia foi encontrado morto com sinais de tortura no último dia 27 de outubro em um matagal de São José dos Pinhais, no Paraná. O responsável pelo crime também cortou fora o pênis do atleta.
Em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no estado, o empresário Edison Brittes assumiu autoria do crime e declarou que, na ocasião, “não pensava em nada”, “não sabia que ia fazer aquilo” e afirmou estar “desesperado, fora” de si.
Brites contou que o crime teria sido motivado após o jogador tentar estuprar sua esposa dentro do quarto da mesma. Para adentrar o recinto, ele precisou arrombar a porta.
No entanto, testemunhas desmentem o arrombamento e, segundo o delegado da Polícia Civil da cidade, Amadeu Trevisan, a vítima não tentou abusar sexualmente Cristiana.
“Confrontando as mensagens que Daniel trocou com amigos e os depoimentos, parece que Daniel só fez uma brincadeira infeliz, mas não há indícios de tentativa de estupro”, disse o delegado.
Edison, Cristiana e Allana foram presos na semana passada. O Ministério Público deverá denunciar os três à Justiça por suspeição de homicídio doloso – meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e fraude processual.