‘Voltou suja’, diz mãe de outra paciente atendida pelo médico anestesista
Giovanni Quintella foi preso ao ser flagrado estuprando uma grávida durante o parto cesárea, em São João de Miriti, no Rio de Janeiro
Após o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, ser preso em flagrante por estuprar uma grávida durante uma cesárea, a mãe de uma outra paciente que teria sido atendida por ele, denunciou que a filha “voltou suja” de uma cirurgia.
Em entrevista à TV Globo, a mãe contou que a filha tinha “algumas casquinhas secas, brancas” no rosto e no pescoço. “Achava que era algum medicamento entornado”, disse.
Ainda de acordo com essa mãe, sua filha contou que Giovanni ficou o “todo tempo perto da cabeça” e que, ao ser questionado sobre o sono que ela sentia, o médico anestesista teria dito: “Não, fica calma, relaxa, dorme, fica tranquila”.
- Justiça da Itália pede que Robinho cumpra pena no Brasil
- Estudante é estuprada e morta em festa de calouros da UFPI
- Morre Vana Lopes, primeira mulher a denunciar Roger Abdelmassih
- Noiva de anestesista só acreditou que ele estuprou pacientes após ver vídeo
O médico Giovanni Quintella Bezerra foi gravado por enfermeiras e técnicas ao estuprar uma paciente durante uma cesárea. O crime aconteceu no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, Rio de Janeiro, na madrugada desta segunda-feira, 11. A gravação serviu como prova para prisão em flagrante e ele foi indiciado por estupro de vulnerável, em que a pena varia de 8 a 15 anos de prisão.
O médico já havia participado de outras cirurgias ao longo de domingo, 10, e levantado suspeitas das enfermeiras quanto ao seu comportamento, pela quantidade de sedativo que dava para grávidas.
O médico anestesista foi preso pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti e autuado por estupro de vulnerável, cuja pena é de 8 a 15 anos de prisão.