Apenas um fato prova que Bolsonaro persegue cursos de humanas
Apenas um número mostra como o corte anunciado de recursos aos cursos de humanas – filosofia e ciências sociais – é apenas e tão-somente uma perseguição ideológica.
Basta ver quanto alunos estão matriculados nesses cursos em universidades federais.
Resposta: 1%.
Ou seja, ele vai cortar o que já não é nada.
O argumento oficial de Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, para cortar o dinheiro dos cursos de filosofia e sociologia são econômicos:
Esses cursos não geram “retorno imediato” como, por exemplo, engenharia ou medicina. Além disso, consomem dinheiro.
- 8 cursos gratuitos sobre sustentabilidade e ESG
- Sintomas comuns de câncer de fígado que podem ser confundidos com indigestão ou outras condições mais simples
- Estes são os motivos pelos quais você deve parar de roer a unha
- Tirar cidadania italiana vai ficar mais cara em 2025; entenda
Talvez eles até acreditem nesses argumentos, embora seja uma visão tacanha sobre o que significa uma universidade.
Mas não explica a essência da questão.
A essência é simples – e tem a ver com o conceito de “marxismo cultural”.
Por esse conceito, a esquerda mundial tentaria poder através dos meios de comunicações, cultural e universidades.
E, na visão deles, a esquerda teria ainda mais força nos cursos de humanas.
Simples assim.