Bolsonaro faz papel de hater: Folha é a “fonte de todo o mal”.
Em entrevista à TV Bandeirantes, Jair Bolsonaro mostrou novamente seu ódio à imprensa.
Um dos seus ódios preferidos: a Folha de S.Paulo, a quem já classificou como um jornal de “Fake News”.
É o que se vê, por exemplo, nesse post mais antigo.
- Veja como foi o debate do 2º turno entre Lula e Bolsonaro na Globo
- A merda que vai continuar na Cultura se Bolsonaro for reeleito
- O que Sandy, Junior Lima e Xororó já disseram sobre Bolsonaro?
- Como foi o debate entre Lula e Bolsonaro na Band?
Dessa vez, disse que o jornal era a “fonte de todo o mal”.
O ataque surgiu quando o apresentador Datena perguntou a Bolsonaro sobre seus elogios a Pinochet.
Bolsonaro:
“Não foi falado em Pinochet, ditadura em nada no Chile. Me aponte um áudio, um vídeo nesse sentido, não teve nada disso. A imprensa, maldosamente, um jornal bota, escreve… Geralmente a Folha de S.Paulo começa com tudo. Toda a fonte do mal é a Folha de S.Paulo”
Datena perguntou-lhe se não tinha uma ” obsessão” pela Folha.
Bolsonaro:
“Não, ela que tem por mim. É o contrário. Publica uma mentira dessas, porque não tem isso em lugar nenhum. Tudo o que fizemos lá foi filmado, fotografado, e vai pra esse lado”.
Posição da Folha
Bolsonaro esteve no Chile de 21 e 23 deste mês, onde foi recebido pelo presidente Sebastián Piñera. Em uma entrevista em 2015, o brasileiro, então deputado federal, elogiou o ditador chileno Augusto Pinochet, que ficou no poder de 1973 a 1990.
“Pinochet fez o que tinha que ser feito porque dentro do Chile existiam mais de 30 mil cubanos, então tinha que ser de forma violenta pra reconquistar o seu país”, afirmou Bolsonaro na ocasião.
Dias antes da visita, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, admitiu que houve no Chile “uma revolução sangrenta”, mas elogiou as “bases macroeconômicas colocadas no governo Pinochet”, que se mantiveram inalteradas mesmo após oito governos de esquerda.
Durante sua visita oficial ao Chile, os principais líderes da oposição boicotaram um almoço que Piñera ofereceu ao brasileiro. O próprio presidente chileno, depois da partida de Bolsonaro, declarou que os elogios à ditadura Pinochet eram “tremendamente infelizes”.