10 momentos em que mulheres protestaram contra o machismo com maestria

Foto à esquerda: “Sim, eu sei que sou uma distração sexual no meu equipamento de proteção individual. Esse traje favorece muito minhas curvas” / Foto à direita : “O tópico #distractinglysexy é fenomenal. Aqui estou eu, até os ombros no reto de uma vaca, tão sedutora”.

5 – A culpa é sua

Um coletivo de humoristas de Mumbai “All India Bakchod” (“Os charlatões da Índia”), produziu o vídeo “It’s Your Fault” (“a culpa é sua) para abordar a violência contra as mulheres na Índia, mas que também serve perfeitamente para qualquer outro lugar no mundo. Durante três minutos duas mulheres sorridentes, explicam os motivos pelos quais as mulheres são as culpadas pela violência que sofrem.

6 – Menina não entra!

Cash Cayen, uma canadense de apenas 9 anos, tentou fazer uma inscrição para o curso de robótica ministrado pela biblioteca pública de Timmins, cidade onde vive localizada em Ontário. Foi quando ela descobriu que o programa era apenas para crianças do sexo masculino. Cash criou um abaixo assinado no Change.org e recebeu milhares de assinaturas rapidamente. Dois dias depois do protesto estar no ar, a Timmins Public Library reviu sua posição e abriu as aulas para qualquer criança entre 9 e 12 anos.

7 – Mulheres na frente

Até bem pouco tempo, os ícones que representam “Amigos” e “Grupos” no Facebook mostravam uma silhueta feminina atrás da silhueta masculina. Agora, a mulher está em primeiro plano graças a Caitlin Winner, gerente de design da empresa. “Como mulher, educada em um colégio feminino, era difícil não entender o simbolismo do ícone antigo. A mulher era, literalmente, a sombra do homem. Ela não estava em condições de liderar”, explicou Winner em um texto publicado na sua conta pessoal no site Medium. Ela fez a alteração sem a autorização de ninguém, mas ao invés de levar uma bronca, a designer foi elogiada na empresa.

Antes e depois do ícone “Amigos”[/img]

 8 – O choro é livre!

Durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Roussef em março deste ano, a cantora Pitty publicou em seu Twitter mensagens se dizendo a favor de “pressionar o governo por melhorias, mas que jamais marcharia ao lado de extremistas de direita, fanáticos, religiosos e saudosos da ditadura. Foi quando um seguidor se incomodou e dirigiu a seguinte frase à cantora: “Quando terminar o mimimi, volte para a cozinha”. Pitty respondeu: “Pois eu não volto pra cozinha, nem o negro pra senzala, nem o gay pro armário. O choro é livre (nós também) :)))”. A frase foi retuitada por mais de 30 mil pessoas.

9 – Você só fala de seus ex-namorados!

Em entrevista ao programa australiano “2DayFM”, a cantora Taylor Swift ouviu pela milionésima vez que suas músicas só falam de seus ex-namorados. Ela não apenas disse que considera este tipo de comentário machista como deu uma resposta bem atravessada: “Existem pessoas que vão dizer, ‘você sabe, ela só escreve canções sobre seus ex-namorados’, e eu acho, francamente, que isso é apenas um ângulo muito machista. Ninguém fala isso em relação à Ed Sheeran. Ninguém fala isso sobre Bruno Mars. Todos eles estão escrevendo sobre as ex, as atuais namoradas, o amor de suas vidas e ninguém levanta uma bandeira vermelha por causa disso.”

Assista (traduzido pela página Empodere Duas Mulheres) – clique na imagem para iniciar o vídeo:

10 – Corra como uma garota

A marca de absorventes Always lançou em seu canal do YouTube um vídeo que já foi assistido mais de 50 milhões de vezes. A campanha #LikeAGirl (#ComoUmaGarota), trata do estereótipo da mulher vista como frágil. O filme é realizado em um estúdio, onde jovens são instruídos para que executem tarefas como “corra como uma garota”. Então eles respondem ao pedido correndo de maneira desajeitada e frágil, mostrando preocupação com o cabelo e coisas do gênero. Quando o mesmo pedido é feito a crianças (meninas) elas desempenham a função de modo totalmente diferente, demonstrando força, determinação e bravura. De maneira simples, o filme mostra que, à medida que envelhecemos, mais absorvemos os preconceitos disseminados contra a mulher e passamos a encará-los como coisas naturais.

Assista!

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