Após critica de consumidora viralizar, Topshop retira manequins magérrimos de suas lojas

29/07/2015 11:15 / Atualizado em 22/03/2017 11:32

A rede de fast fashion inglesa Topshop anunciou que vai deixar de expor modelos de manequins com padrões estéticos irreais após uma consumidora viralizar uma imagem da peça de plástico com canelas extremamente finas nas redes sociais.

“A forma desse manequim é francamente ridícula. Mulheres aspiram à imagem de corpo que essa loja promove. No entanto, nenhum manequim dessa loja mostrou tamanho além do seis (equivalente a 34)”, escreveu Laura Berry em seu perfil no Facebook. “Então hoje estou chamando a sua atenção, Topshop, pela sua falta de preocupação com a consciência dos corpos”, ela completou.

Após a divulgação desta imagem, a loja retirou os manequins das lojas (Imagem: Reprodução/Facebook)
Após a divulgação desta imagem, a loja retirou os manequins das lojas (Imagem: Reprodução/Facebook)

Com muitos comentários negativos e compartilhamentos do post da britânica, a loja se pronunciou e afirmou que o manequim era inspirado em um modelo tamanho 38, mas que foi alterado para ter maior impacto visual na loja.

“Como os manequins são feitos de fibra de vidro, as formas devem ter certas dimensões para permitir que as roupas sejam colocadas e removidas facilmente. Isto não é, portanto, concebido para ser uma representação de um corpo feminino médio”, disse a marca em comunicado. “Dito isso, vamos levar em consideração a opinião dos nossos consumidores e não vamos mais usar esse tipo de manequim”.

Ano passado 

Em outubro de 2014 a loja já havia sido alvo de crítica e debate nas redes sociais. Uma consumidora registrou uma foto de sua amiga ao lado de um manequim e comparou a magreza da peça de plástico exposto na loja com o corpo de uma ‘mulher normal’.

Foto comparou o corpo da mulher com a magreza do manequim e viralizou na internet (Imagem: Reprodução/Facebook)
Foto comparou o corpo da mulher com a magreza do manequim e viralizou na internet (Imagem: Reprodução/Facebook)

Na época, a britânica exigiu uma resposta da Topshop, mas a rede fashion não se pronunciou.