Caia na estrada: increva-se na Virada Cultural Independente de Ribeirão Preto
Estão abertas as inscrições neste link para quem deseja se apresentar em uma Virada Cultural diferente. O tema do assunto é o Se Vira Ribeirão, um movimento que nasceu da vontade do povo, no interior de São Paulo – em Ribeirão Preto -, que agora convida artistas de todo o Estado (e de todo o país) a inscreverem seus projetos num palco livre a aberto para todos.
A Virada Cultural Independente de Ribeirão Preto, formada por cidadãos da sociedade civil, começou hoje – 7 de abril – e, contradizendo o formato convencional da Virada Cultural Paulista, prolongará suas atividades durante todos os domingos do mês de abril e se encerará no dia 25 de maio, dia da Virada Cultural oficial no estado de São Paulo.
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A ficha de inscrição está disponível para artistas que atuem na arte da música, teatro, cinema ou qualquer projeto que deseje expressar. Os dias das apresentações são divididos por temas “Se Vira Cultura de Rua” no bairro Quintino Facci II, “Se Vira Ambiental” em Branca Sales, “Se Vira Ocupações” no Paiva, “Se Vira Grito Negro” no Antonio Palocci II e, finalmente, “Se Vira Ribeirão 2013”, no centro da cidade.
A gente Se Vira
O Se Vira Ribeirão – virada cultural independente – nasceu do interesse da população em substituir a Virada Cultural Paulista de Ribeirão Preto de 2012, que não aconteceria naquele ano por conta da “reforma do Teatro de Arena”– que até hoje encontra-se paralisada.
Em menos de um mês, a sociedade civil se organizou em grupos de trabalho (GTs) por meio de grupos no Facebook para discutir, idealizar, viabilizar e realizar a primeira virada cultural independente da cidade de Ribeirão Preto.
No ano de 2013, os organizadores do Se Vira foram convidados pela secretaria da cultura de Ribeirão Preto, para uma parceria que mantinha a própria população como realizadora do evento, recebendo o apoio da prefeitura no quesito viabilização da alvarás e estrutura de palco – para ser capaz de “substituir a Virada Cultural oficial de Ribeirão Preto”, nas palavras de Alessandro Maraca, secretário da cultura.
O resultado foi o nascimento de uma gestão compartilhada, na qual todos os voluntários recebem o ofício que se auto delegam. As reuniões são abertas e acontecem semanalmente. No melhor estilo independente, o lema que prevalece é: “A gente faz. Agente se vira.”