Campanhas antitabagistas mais criativas da história da propaganda

É proibido fumar. E não é de hoje. O movimento antitabagismo começou em 1590 com o Papa Urbano VII proibindo “fumar tabaco no pórtico ou no interior de uma igreja, quer o tabaco seja mascado, fumado em um cachimbo, ou, em pó, cheirado pelo nariz”.

Séculos depois, o aviso continua valendo: hoje é proibido, por lei, fumar em lugares coletivos fechados, em São Paulo, independente da procedência do seu tabaco.

Quem manda na lei é o estado. Quem manda na vontade é a própria pessoa. Em 2005, o cinema divagava sobre os direitos dos fumantes nos Estados Unidos no longa “Obrigado por fumar”, através do porta-voz Nick Naylor (Aaron Eckhart).

O livre arbítrio continuou a ser discutido em “O Natimorto”, obra literária de Lourenço Mutarelli que virou filme em 2009. O autor justificava o vício no cigarro como uma válvula de escape para as crises existenciais de seu personagem.

Fuma quem quiser. Afinal de contas, as contas e as consequências só dizem respeito a quem escolheu fumar. É proibido proibir. Isso não impede que a indústria do tabaco sofra influências de poder, desde os tempos remotos, através do cinema, da música e, principalmente, da publicidade.

Abaixo você confere uma seleção que o Catraca Livre fez com as campanhas antitabagistas mais criativas da história da propaganda. No final, sem apelos, você já sabe: a decisão é sua.