Estações de metrô ganham novas caras e viram cavernas modernas
Por Anna Dietzsch, do Arquitetura da Convivência
Um dos mais eficientes meios de transporte público urbano é o metrô e algumas cidades já transformaram suas estações subterrâneas em lugares de verdadeiro prazer estético. Em Estocolmo, na Suécia, 90 estações foram reinventadas por artistas plásticos e o sistema todo já foi cunhado como “a mais longa galeria de arte do mundo”.
Outros dois exemplos de metrôs artísticos contrastam pelo tempo: o sistema de Moscou foi inaugurado em 1935 e hoje tem 188 estações, algumas com belíssimas arquitetura e decoração de época. Já o sistema de Shangai foi inaugurado em 1995 e tem quase 300 estações, algumas delas com intervenções artísticas com uso de tecnologia moderna.
Por trás de qualquer boa teoria ou referência de uma cidade pedestre está uma estrutura bem sucedida de transporte público. Cidades como Paris, Nova York, Curitiba e Londres conseguem animar suas calçadas, ativar seu comércio e manterem-se saudáveis porque podem depender de um sistema eficiente de transporte de massa. E um pouco de estética vem bem a calhar.