“Lado A Lado B”: música para baixar, compartilhar e transformar
Na década de 40, uma proposta muito comum para compor um vinil era o Long Play, onde eram comercializadas apenas duas faixas, sendo uma de cada lado. Mais de 70 anos depois, os produtores e músicos André Édipo e Missionário José quiseram repetir a dose e criaram o projeto “Lado A Lado B”.
As duas faces da música
A música é como o músico a enxerga. Porém, toda melodia tem uma sonoridade diferente para cada ouvido. Bom seria se quem ouvisse também tivesse voz para alterá-la, remexê-la e misturá-la com aquilo que tem em mente.
- 3 aplicativos para ouvir música de graça e sem internet
- 10 bares para ouvir jazz e se divertir em Nova York
- Rota incrível explora vulcões ativos em Hokkaido, no Japão
- 6 sugestões de atividade física para fazer com as crianças nas férias
Os músicos Bruno Morais e Lulina aceitaram o desafio: não só disponibilizaram 2 músicas (cada um) para download, como liberaram as faixas, separadas por instrumento, para serem modificada ao gosto de quem ouve: “É dar ao ouvinte ferramentas para desconstruir a faixa em casa e criar sua própria versão daquela música”, enfatiza Bruno.
Para ele, o objetivo do projeto patrocinado pela Petrobras é “oferecer um produto bem acabado, enxuto, condizente com o modo caótico com que se ouve música hoje em dia”. E, ao lado de um time de peso, composto por Rômulo Fróes, Lucas Santtana, Marcelo Callado e a “parceira de disco”, Lulina, foi possível atingir a proposta brilhantemente.
Ao que interessa
As duas faixas de Bruno Morais você ouve aqui. As de Lulina, aqui. Você também pode ouvir e baixar outros trabalhos do cantor, como o LP “A Vontade Superstar” (2009), seus 2 singles “Bruno Morais no Estúdio A” (2010) e “Bruno Morais no Estúdio A.2” (2011). Os outros de Lulina, você ouve neste link.
Bruno vem lançando compactos digitais desde 2010 e o “Lado A Lado B” é o seu terceiro. O álbum completo também está em seus planos mas, por enquanto, mais compactos em vinil estão por vir: “Estou gostando desse formato. Vai fotografando os experimentos”, poetiza. Os próximos a encarar o desafio de trabalhar nesse formato são China e Felipe S. do Mombojó. Aguarde.