Na última segunda feira, a Estação Espacial Internacional foi equipada com uma máquina de café expresso. Pesando 20 quilos, a ISSpresso – nome dado à máquina – foi desenvolvida pela Lavazza Coffee e a empresa de engenharia Argotec, ambas italianas.

O item mais importante do café expresso é a pressão. De acordo com o Instituto Nacional Expresso Italiano, a água quente precisa atingir o café a uma pressão de 9 bars para que a bebida possa ser considera um expresso italiano. Sem a ajuda da gravidade, porém, a tarefa fica mais complicada. A água quente e o café se transformariam em gotas e sairiam flutuando pela estação, havendo a possibilidade de queimar os astronautas ou estragar os aparelho eletrônicos da estação.

Pensando nisso, todo o processo da ISSpresso é feito no interior da máquina: à água adquire calor e pressão circulando pelo equipamento e é atirada em uma cápsula de café. O resultado é bombeado para uma espécie de saco plástico, objeto em que o astronauta é capaz de desfrutar a bebida com um canudo.

A Argotec trabalha neste equipamento desde 2012 após um astronauta afirmar em entrevista que, após uma semana em órbita, a única coisa em que ele sentia falta era café.