O cinema merece ser compartilhado
Aquele cinema que a gente conhece – que enriquece repertórios e desmistifica paradigmas infundados – constrói, inegavelmente, personalidades mais visionárias. Essa verdade continua valendo, a diferença é que, se antes você compartilhava suas experiências cinematográficas com alguns poucos amigos, hoje você pode compartilhar com todos eles.
O conceito de redes sociais, que tomou proporções inimagináveis, permite que os usuários se identifiquem através de seus interesses em comum. Nessa onda virtual, nasceu o MUBI e o Filmow – redes que promovem o encontro de pessoas apaixonadas por cinema e, principalmente, pelo acesso livre a Sétima Arte.
Depois do cadastro nos sites, é possível construir listas com os filmes que você já viu, pretende ver ou que ainda não tem a intenção de assistir. Além disso, existe a possibilidade de “favoritar” os melhores longas e ainda avaliar o grau de relevância de todos eles.
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No MUBI, feito em inglês, há centenas de obras que podem ser assistidas gratuitamente – como o documentário sobre Ney Matogrosso – e, a maioria delas, por até R$ 4,99. Se preferir o acesso ilimitado, vale assinar pelo valor de R$ 12,99 e ter direito a todo o material do site.
Já no Filmow, em português, não é possível assistir aos filmes, porém há uma infinidade de informações como sinopses, elenco, produção e até ano de estreia mundial e nacional. O melhor de tudo é que se o cadastro for feito a partir da sua conta no Facebook, todas as suas atividades serão compartilhadas automaticamente no mural.
Quando se pensa nas possibilidades que o cinema oferece a nossa intelectualidade, não se pode ignorar que a internet triplica o seu poder de alcance. Num mundo em que as melhores cenas da vida não devem ser registradas apenas na memória, a saída é fazer parte de uma rede de possibilidades onde o espectador é o próprio protagonista.