Obra de arte no Largo da Batata celebra a evolução feminina através da força coletiva

A instalação é uma iniciativa de Converse assinada pela artista Renata Felinto e co-criada com quatro jovens artistas da comunidade All Stars

Marcado pelas conquistas das mulheres, março é um mês muito especial para elas – e para todos que correm junto em suas lutas diárias. Aproveitando a celebração e se posicionando em favor do empoderamento e coletividade feminina, Converse apresenta a ação “Juntas Somos Mais Fortes”.

Para destacar a mensagem, a marca viabilizou a criação da obra de arte “CONVERgentes – Conjugação do Poder Feminino”, uma instalação realizada coletivamente por várias mulheres e que fica exposta por um mês no Largo da Batata, em Pinheiros, a partir do dia 29 de março.

A artista e educadora Renata Felinto ao lado da obra de arte “CONVERgentes – Conjugação do Poder Feminino”
Créditos: Vurb Filmes | Divulgação
A artista e educadora Renata Felinto ao lado da obra de arte “CONVERgentes – Conjugação do Poder Feminino”

Mentora do projeto, a artista e educadora Renata Felinto atuou lado a lado com algumas das artistas All Stars (comunidade de pessoas criativas fomentada pela Converse): Gabriela Moreira, Charlie Noir, Hester Landim e Luciana Barreto.

Para Renata, a obra fala justamente sobre não existir crescimento, desenvolvimento e evolução de uma mulher individualmente. “Convergir não significa concordar, mas principalmente reconhecer umas às outras nessa luta por emancipação, por oportunidades e melhores condições de existir a partir de quem somos”, diz.

Desde a idealização da obra até sua materialização, as artistas apontam como o empoderamento é, por essência, coletivo. Para Gabriela Moreira, a campanha “Juntas Somos Mais Fortes” mostra exatamente essa força.

“Porque propicia que diferentes perspectivas e vivências do ser mulher, que é extremamente amplo, sejam exploradas e ouvidas para criar um discurso em comum – mas que carrega em sua essência a composição de todas essas individualidades”, pontua.

Ideia reforçada pela artista Charlie Noir, que acredita nesta força coletiva como uma forma de nos entender e também auxiliar “na luta para formação das nossas conquistas, sonhos e romper com qualquer barreira antes imposta.”

A instalação é uma intervenção na paisagem urbana feita em neon, utilizando jogos de palavras e símbolos que remetem a elementos da ancestralidade, da relação das mulheres com o universo e com a vida.

Sobre o uso do neon, Renata destaca a relação da cor com a atenção que ela provoca e na potência que ela joga sobre demandas inerentes à obra. “A questão de se entender mulher para além da sua forma biológica e ainda que você seja mãe. O direito à liberdade que não atinge a outra. O direito ao prazer, ao descanso e a necessidade de estarmos juntas nos escutando e ponderando sobre as nossas realidades para que isso seja alcançado”, reflete.

Ao mesmo tempo em que reverencia todas aquelas que estão na luta há muitas gerações, abrindo caminhos, projeta seu(s) desejo(s) para o futuro, “(…) com poder para estar em todos os lugares que desejamos – e que sejamos respeitadas em nossas naturezas, subjetividades e competências, sem a culpa por sermos mulheres, trans ou cis, incorporando todas as mulheridades e as verdades individuais”, como observa Renata.

A fotógrafa Luciana Barreto acredita que o coletivo está não só na construção da obra, mas o que acontece para além dela, na percepção do público: “Quem faz arte faz acreditar. Tenho certeza de que muitas vão se reconhecer e desejo que seja um lembrete para o dia a dia de cada uma”.

Já para Hester Landim, além de se identificar com a obra final, é importante que outras mulheres possam entender a “mensagem de que realmente o coletivo pode ser muito mais forte e empoderador.”

Conheça as artistas por trás da obra:

Renata Felinto: artista visual, professora e pesquisadora, com mais de 20 anos de carreira, desenvolve trabalhos que conectam arte, identidade e gênero
Créditos: Vurb Filmes | Divulgação
Renata Felinto: artista visual, professora e pesquisadora, com mais de 20 anos de carreira, desenvolve trabalhos que conectam arte, identidade e gênero
Gabriela Moreira: artista visual e arte educadora, desenvolve figurinos para teatro e é coordenadora de produção em uma ONG para pessoas com deficiência e vulnerabilidade social
Créditos: Vurb Filmes | Divulgação
Gabriela Moreira: artista visual e arte educadora, desenvolve figurinos para teatro e é coordenadora de produção em uma ONG para pessoas com deficiência e vulnerabilidade social
Hester Landim: artista visual de Mauá (SP), retrata o cotidiano de mulheres e homens negros e a beleza de seus corpos
Créditos: Vurb Filmes | Divulgação
Hester Landim: artista visual de Mauá (SP), retrata o cotidiano de mulheres e homens negros e a beleza de seus corpos
Charlie Noir: Artista visual e coordenadora de pós-produção.. Em seus trabalhos, retrata memórias póstumas e afeto, dando luz ao que é ‘imperfeito’
Créditos: Vurb Filmes | Divulgação
Charlie Noir: Artista visual e coordenadora de pós-produção.. Em seus trabalhos, retrata memórias póstumas e afeto, dando luz ao que é ‘imperfeito’
Luciana Barreto: fotógrafa interessada em artes e esportes, possui seu projeto @invertivel, além de ter trabalhado em filmes e videoclipes
Créditos: Vurb Filmes | Divulgação
Luciana Barreto: fotógrafa interessada em artes e esportes, possui seu projeto @invertivel, além de ter trabalhado em filmes e videoclipes

Uma comunidade de criativo

A comunidade All Stars de Converse é uma rede de pessoas criativas, das mais diversas maneiras e nos mais diversos suportes, que usam das artes e dos esportes para expressar suas boas ideias.

Algumas das atividades promovidas pela marca são baseadas em mentorias, experiências e financiamento de projetos, com o propósito de valorizar e desenvolver tais criativos. Até o ano passado, a comunidade contava com mais de 3 mil líderes de mais de 30 países.

Para Charlie Noir, um dos pilares mais importantes em fazer parte da comunidade é ter uma relação de troca e aprendizado. “Além de ter a oportunidade de desenvolver relações, projetos e de ter a autonomia de apresentar e criar a sua autenticidade”, conta.

Hester Landim, que também integra a rede, comenta: “Participar da comunidade All Star é sobre a força do coletivo; é ter novas experiências e ir muito além na parte de criação e evolução pessoal”.

Saiba mais sobre a comunidade All Stars aqui.

Não esqueça: se passar pelo Largo da Batata e curtir a obra, publique em suas redes com a #catracasp, #conversebr e #ConverseAllStars