Uma visita ilustrada pela mente de crianças e artistas autistas

28/07/2014 10:56 / Atualizado em 06/05/2020 16:35

 
 
Comendo com os Olhos é uma plataforma que abrange o mais amplo leque de elementos relacionados à comida. Qualquer que seja a deixa, eu me entrego à pauta.

Neste post, o elemento para tratar do desenho de crianças e artistas autistas, foi a árvore frutífera feita por Eric Chen. Um convite humilde para você vivenciar outra forma de ver o mundo sob o olhar de quem tem o que dizer através da arte.

 
 

Autismo e seus assuntos relacionados permanecem entre as pautas menos entendidas em saúde mental dos nossos tempos. Mas uma mudança significativa ao longo dos últimos anos tem feito a ciência perceber a mente autista não como deficiente, mas como pessoas com capacidades diferentes, e, muitas vezes, impressionantes como indivíduos extraordinários.

E, no entanto, apesar da mente autista ser estereotipada como uma máquina computacional metódica, muito de sua magia – o tipo mais incompreendido – reside na sua capacidade de expressão criativa.

Três anos após a publicação original, o analista de comportamento Jill Mullin, retorna com uma edição ampliada do “Drawin Autism”. Uma bela celebração da arte e da auto-expressão do autismo criativo, o livro traz contribuições de mais de 50 colaboradores internacionais.

Entre eles, artistas e crianças diagnosticadas com autismo que ilustram a rica multiplicidade da condição e da experiência subjetiva de cada indivíduo com um prefácio de nada mais, nada menos que Mary Temple Grandin.

 
 

Para a artista Kay Aitch, que foi diagnosticada com autismo aos 51 anos de idade, o processo criativo é uma forma de reconhecimento de padrões – um dos pontos fortes tipicamente reconhecidos da mente autista. Ela diz:

“Tudo ao meu redor me inspira a criar a arte: o processo de fazer marcas, a sensação das coisas e suas formas e padrões.”

“The Outsider é sobre como ingressar pelos periféricos. É sobre ser capas de juntar porque teve o direito de sair também. Trata-se de pisar as fronteiras entre dois mundos. Eu acho que é universal. Temos todos sido o outsider.” – Donna Williams

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