Apenas um fato prova que Bolsonaro persegue cursos de humanas

27/04/2019 07:59 / Atualizado em 11/09/2019 12:05

Apenas um número mostra como o corte anunciado de recursos aos cursos de humanas – filosofia e ciências sociais – é apenas e tão-somente uma perseguição ideológica.
Basta ver quanto alunos estão matriculados nesses cursos em universidades federais.
Resposta: 1%.
Ou seja, ele vai cortar o que já não é nada.

O argumento oficial de Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, para cortar o dinheiro dos cursos de filosofia e sociologia são econômicos:

Esses cursos não geram “retorno imediato” como, por exemplo, engenharia ou medicina. Além disso, consomem dinheiro.

Talvez eles até acreditem nesses argumentos, embora seja uma visão tacanha sobre o que significa uma universidade.

Mas não explica a essência da questão.

A essência é simples – e tem a ver com o conceito de “marxismo cultural”.

Por esse conceito, a esquerda mundial tentaria poder através dos meios de comunicações, cultural e universidades.

E, na visão deles, a esquerda teria ainda mais força nos cursos de humanas.

Simples assim.