Conheça a verdade sobre o ódio de Carlos Bolsonaro contra Mourão

24/04/2019 07:41 / Atualizado em 29/05/2020 19:08

Destaque do Canal Meio é a explicação do ódio de Carlos Bolsonaro ao general Hamilton Mourão.

O vereador Carlos Bolsonaro passou o dia, no Twitter, atacando o vice de seu pai, Hamilton Mourão.
Se queixou de ele ter aceito um convite para falar que o caracterizava como ‘voz de moderação’ no governo; pôs, ironizando, um vídeo no qual o general diz que é bom que a oposição a Maduro esteja desarmada pois evita uma guerra civil na Venezuela; se queixou de que, quando não estava claro ainda quão grave fora o esfaqueamento, o então candidato a vice falou que Bolsonaro não ia se vitimizar; pescou uma fala do general dizendo que não comentaria decisão do STJ sobe Lula — e ainda outra, na qual criticava a ‘despetização’ feita por Onyx Lorenzoni no governo.

“Nunca foi por briga”, afirmou Carlos, “e sim pela verdade”. Com exclamação.

Na verdade… O estopim para a raiva de Carlos foi um encontro de Mourão, nos EUA, com o professor Mangabeira Unger. Unger, lembra a coluna de Lauro Jardim, foi ministro de Lula. (Globo)

De sua parte, Mourão estranha o tuíte inicial de Carlos, que o acusa de ter curtido um post que o elogiava criticando o presidente. Segundo Guilherme Amado, o general desconfia de montagem. (Época)

Pois é… Carlos não está sozinho, informa o Painel. Há mais gente próxima do presidente convencida de que o general atua de forma estratégica, posicionando-se como alternativa. A ala conservadora do governo considera que constrange-lo, como vem fazendo Carlos, é o melhor instrumento de controle. Do outro lado do governo, a crença é de que o vereador ecoa os sentimentos do pai. (Folha)

Talvez…. Mas não oficialmente. “Mourão é o subcomandante do governo e terá a consideração e o apreço do presidente”, afirmou o porta-voz, general Rêgo Barros. “Carlos foi um dos grandes responsáveis pela vitória nas urnas”, também disse. “O senhor presidente gostaria de colocar um ponto final nessa discussão.” Carlos é para Bolsonaro, ressaltou Rego Barros, “sangue do meu sangue”. (G1)