Deputada chilena compara Bolsonaro a Hilter
A deputada chilena Carmen Hertz, do Partido Comunista, afirmou que, ‘juntar-se hoje com Bolsonaro é como juntar-se a Hitler de 1936“.
“Não é possível para as pessoas democráticas se sentar com um assunto que é justamente um perigoso fascista que glorificou os crimes contra a humanidade e encoraja a tortura como um elemento de coexistência “, disse a deputada.
Em resposta a esse tuíte, o acadêmico chileno Robert Funk disse que Bolsonaro é “populista, racista, homofóbico, misógino, autoritário. E isso se a pessoa levanta de bom humor. Mas existem muitas maldades antes de se chegar a Hitler e seria bom ter cuidado (com comparações)”.
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O presidente do Brasil desembarcou no fim da tarde desta quinta-feira (21) em Santiago para uma série de encontros com outros líderes regionais para discutir a criação do Prosul.
A visita ao Chile, porém, está gerando forte polêmica no país.
De um lado, a oposição chilena, que tem maioria no Congresso, e entidades de direitos humanos rejeitam a visita de Bolsonaro por conta de declarações elogiando o ditador Augusto Pinochet, feitas durante a campanha presidencial.
De outro está o anfitrião, o presidente Sebastián Piñera, de centro-direita, e parlamentares da base governista, que veem a visita como uma forma importante de aproximar os dois países.
Em entrevista à BBC, o presidente do Senado chileno, Jaime Quintana Leal, disse que ‘admiradores de Pinochet não são bem-vindos no Chile’.
Quintana se recusou a participar do almoço oferecido pelo governo chileno a Bolsonaro.
Nas redes sociais, o parlamentar chileno já havia justificado que não participaria do almoço por causa de posicionamentos de Bolsonaro contra minorias sexuais, mulheres e indígenas.
“Participar de uma atividade de homenagem a ele (Bolsonaro), atingiria muitas pessoas de nosso país que se sentem prejudicadas por suas declarações”.