Dimenstein: a grande lição para Bolsonaro com a surra do Datafolha
A pesquisa Datafolha publicada hoje dá uma grande lição a Jair Bolsonaro.
O Brasil não quer um candidato na presidência.
Quer um presidente.
Não quer alguém que fique todos os dias brigando com inimigos, muito deles imaginários, gerando polêmicas desnecessárias, capazes de afetar a governabilidade.
Não quer alguém que briga com a caneta “Bic” porque é francesa ( apesar de gerar empregos no Brasil), que ofende a mulher do presidente francês, que diz que ambientalistas estão por trás das queimadas, que ofende com mentiras jornalistas respeitáveis, que inventa bobagens contra pessoas como João Dória ou Luciano Huck, apoiadores de uma agenda liberalizante.
Não quer alguém que ofende estadistas como Angela Merkel ou indispõe com Brasil com mundo.
Não quer alguém brigando com a Argentina, um de nossos maiores parceiros comerciais.
O confronto ajudou Bolsonaro a ser eleger – aliás, ele sempre viveu no confronto.
O que o Datafolha está dizendo é simples: o confronto serviu para eleger, não serve para governar.