Dimenstein: campanha de Bolsonaro e Damares estimula aborto de meninas
O público-alvo da campanha contra a gravidez precoce serão adolescentes de 15 a 19 anos e seus pais
A campanha de abstinência sexual para evitar gravidez durante o Carnaval terá dois efeitos:
1) quase ninguém, para não falar ninguém, vai deixar de ter relações sexuais. Quem já não transaria, nem precisaria desse estímulo;
2) menos gente vai usar camisinha. Logo, aumenta as chances de engravidar e, como são adolescentes, abortar.

Por causa do fanatismo religioso, a ministra Damares Alves (Mulher e Família) influenciou o presidente Jair Bolsonaro no molde final da campanha oficial do Ministério da Saúde para o Carnaval, que vai ter o seguinte mote: “Tudo tem seu tempo”.
E, pasmem-se, a campanha não recomenda nenhum método contraceptivo.
O certo –óbvio– seria estimular o uso da camisinha. Simples assim.
E ajudar a distribuir camisinha gratuitamente.
Para agradar o eleitorado evangélico, Bolsonaro e Damares estão usando o nome da Deus para propor uma solução diabólica.
Esse é o problema de misturar Estado e religião.
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