Dimenstein: Educação foi a grande burrada de Jair Bolsonaro

05/04/2019 11:35 / Atualizado em 29/05/2020 19:11

Para não irritar alguns setores fanáticos, Jair Bolsonaro desconvidou Mozart Neves já praticamente com um pé no Ministério da Educação.
Indicou Ricardo Vélez, conseguindo descontentar todo um país – e mostrando sua falta de habilidade educacional.
Era óbvio que não daria certo.
Precisou um menina de 26 anos- Tábata Amaral – escancarar ao país o que era óbvio
Não apenas pela total inexperiência em gestão de Vélez para um Ministério de alta complexidade.
Mas porque intelectualmente, o ministro é uma fraude – assim como seu padrinho, o filósofo Olavo de Carvalho.
A grande burrada de Bolsonaro foi ter prometido combater a “ideologia” na educação, colocando ali fanáticos ideológicos.
Com Mozart, ele tinha a chance de fazer um ponte além de seu nicho ideológico: teria um canal com os melhores educadores do pais, muitos deles dispostos a colaborar com o governo.
Teria ao seu lado um técnico eficiente e respeitável.
Esse é o risco de se colocar a ideologia acima do bom senso.
Vélez fez Bolsonaro cair no ridículo, com tantas maluquices em série.