Dimenstein: Educação foi a grande burrada de Jair Bolsonaro
Para não irritar alguns setores fanáticos, Jair Bolsonaro desconvidou Mozart Neves já praticamente com um pé no Ministério da Educação.
Indicou Ricardo Vélez, conseguindo descontentar todo um país – e mostrando sua falta de habilidade educacional.
Era óbvio que não daria certo.
Precisou um menina de 26 anos- Tábata Amaral – escancarar ao país o que era óbvio
Não apenas pela total inexperiência em gestão de Vélez para um Ministério de alta complexidade.
Mas porque intelectualmente, o ministro é uma fraude – assim como seu padrinho, o filósofo Olavo de Carvalho.
A grande burrada de Bolsonaro foi ter prometido combater a “ideologia” na educação, colocando ali fanáticos ideológicos.
Com Mozart, ele tinha a chance de fazer um ponte além de seu nicho ideológico: teria um canal com os melhores educadores do pais, muitos deles dispostos a colaborar com o governo.
Teria ao seu lado um técnico eficiente e respeitável.
Esse é o risco de se colocar a ideologia acima do bom senso.
Vélez fez Bolsonaro cair no ridículo, com tantas maluquices em série.