Folha: Depoimento de Queiroz complica ainda mais o clã Bolsonaro
Em seu depoimento ao Ministério Público do Rio às vésperas do Carnaval, o ex-policial militar Fabrício Queiroz complicou ainda mais o clã Bolsonaro.
Por carta, ele disse que fazia o “gerenciamento financeiro” dos salários dos servidores lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Queiroz tentou, ainda blindar o ex-chefe, ao afirmar que “nunca reputou necessário expor” ao parlamentar o que chamou de “arquitetura interna do mecanismo que criou”.
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Em sua coluna na Folha de hoje, o jornalista Ranier Bragon disse que a “encrenca da família Bolsonaro é das grandes, não importa foro ou proteção do cargo”.
Segundo o jornalista, “o ex-PM saiu de ás do ramo automobilístico—versão inicial— para “headhunter” da periferia”.
Assim como Queiroz, Bolsonaro ou não explica, ou pede para “falar sério” ou conta histórias que carecem de prova e de lógica. Por enquanto o presidente está protegido pelo cargo, pela popularidade e pelos que enxergam corrupção em todo lugar, menos a um palmo do nariz”, escreveu.