Grafiteiros reduzem violência em favela e viram atração mundial

Las Palmitas, no México, era mais um lugar violento e triste no mundo.

Seus moradores tinham medo de sair assim que a tarde caia e as crianças quese não brincavam nas ruas.

A iniciativa do coletivo de grafiteiros Germen Crew mudou essa realidade. Com o apoio do governo mexicano criaram o projeto: “Pachuca se pinta”.

Com muitas tintas de diversas cores, pincéis e muita criatividade todos os moradores se envolveram na transformação das fachadas de 209 casas, criando assim o maior mural do México.

O diretor do projeto Enrique Mybe Gomes atestou que depois da ação, os vizinhos passaram a conversar e a sair mais. “Surgiu um espírito comunitário. As pessoas estão cuidando da segurança do bairro com as próprias mãos”, conta o artista.

Ações como essas estão se espalhando pelo mundo.

Outra transformação de uma comunidade pela arte da pintura e do grafite aconteceu na Indonésia, no centro da ilha de Java.

Com o envolvimento dos moradores, da iniciativa privada e do governo local, foram pintadas 200 casas.
A ilha se transformou em um local radiante e destino turístico muito procurado e agora é mais conhecida como Aldeia Arco-Íris.

É o poder da arte e da criatividade surpreendendo o mundo e inspirando sentimentos de pertencimento e autoestima.