Kim prova incapacidade emocional de Joice Hasselmann para líder
Essa briga com Kim Kataguiri apenas mostra que Joice Hasselmann não tem capacidade emocional para ser líder do governo Congresso.
Mesmo que Kim Kataguiri tivesse sido ofensivo – ele não foi – Joice não tinha o direito, como líder de um governo no Congresso, de provocar uma baixaria.
O papel de um líder é harmonizar, reduzir conflitos.
Não é aumentar o fogo.
Joice certamente ainda não desencarnou de seu papel de blogueira polemista que chegou a defender o fechamento do STF – e nem faz tanto tempo assim.
Como líder seu papel é compor com parlamentar.
Não é xingá-los.
Tudo começou quando Kim criticou a postura do PSL com relação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).
“PSL na eleição para a presidência da Câmara: ‘precisamos ser pragmáticos, só Maia consegue garantir maioria e conduzir a previdência’. PSL agora: ‘Maia está sabotando a reforma em nome da velha política! Vamos derrubar o Congresso! Fora todos!’ Falta coerência.”
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Hasselmann, irritada com a afirmação, respondeu:
“Não seja mais oportunista que a média de sempre Kim. Você não fala pelo @PSL_Nacional. O partido em NENHUM momento fez a afirmação citada por você. Honestidade, pelo menos com seu seguidor, faz bem. Nosso partido segue com o mesmo foco: aprovar a Previdência.”
Kataguiri não gostou de ter sido chamado de oportunista, e retrucou:
“Tem de ser muito cara de pau para falar em oportunismo. Dizia que Maia era o demônio na Terra, o arqui-inimigo da lava-jato, o simbolo-mor da corrupção. Depois de eleita, passou a ser Maia desde criancinha. Tenha dó. Quer seguir Carluxo e afundar o governo no Twitter também?”
Joice desceu do salto e pediu para Kim deixar os adultos trabalharem:
“KIM, você está realmente o que sempre foi: um moleque. Só isso e mais nada. Biruta de aeroporto. Seus comportamentos em relação ao @jairbolsonaro no 1o e 2o turnos da eleição mostram bem isso. Pega a chupeta e vai nanar, neném. Deixa os adultos trabalharem.”