Mar de lama de Brumadinho respinga em Jair Bolsonaro
Ninguém pode dizer que Jair Bolsonaro tenha qualquer responsabilidade sobre a tragédia de Brumadinho.
Afinal, ele está há menos de 30 dias na presidência.
Mas a lama atingiu Bolsonaro.
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E por uma simples razão: seu governo defende medidas que ajudariam a produzir desastres ambientais.
Veja esse trecho da coluna de Cida Damasco, do Estadão.
Os malabarismos ensaiados para encaixar o Meio Ambiente no ministério de Bolsonaro já mostram claramente a prioridade que se dá a esse tema no País. Não é por acaso que circularam e continuam a circular pelo Congresso vários projetos com o objetivo de afrouxar os controles ambientais. O novo presidente do Ibama, Eduardo Bim, por exemplo, já havia se manifestado a favor do licenciamento automático para o agronegócio. E o novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defende uma espécie de “autodeclaração” das próprias empresas para a liberação de algumas obras.
Claríssimo que, sob o impacto de Brumadinho, todos pensarão duas vezes antes de encaminhar propostas nessa direção. Pelo menos até que Brumadinho e Mariana sejam jogados para o canto da memória.
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