Morre Marcelo Yuka: símbolo da luta contra a violência
Autor de sucessos como “Minha Alma – A Paz que eu não Quero”, Marcelo Yuka, fundador do Rappa, morreu, às 23h40 de ontem sexta-feira, aos 53 anos.
Ele sofreu um acidente vascular cerebral.
Estava internado no Rio por causa de uma infecção generalizada, e na madrugada do dia 4 de janeiro entrou em coma induzido.
Em 2000, Yuka baleado em um assalto no Rio que o deixou paraplégico. A saúde do baterista vem se deteriorando desde agosto de 2018.
Marcelo é aquele tipo que pessoa rara que transforma uma tragédia numa inspiração: afinal, a violência o transformou um ativista pelos direitos humanos.
Lutou também a favor das pesquisa a favor de pesquisas com células-tronco.
Ajudou de entidades como a FASE (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional do Rio de Janeiro), , e a B.O.C.A. (Brigada Organizada de Cultura Ativista), levava cultura para presos.
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Trechos de músicas de Marcelo Yuka
As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
“Minha alma (a paz que eu não quero)”
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista