Neto de Lula: morte revela irresponsabilidade da mídia e hospital
A revelação feita pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) de que o pequeno Arthur Lula da Silva, 7 anos, neto do ex-presidente Lula, não morreu de meningite meningogócica levanta o debate sobre a irresponsabilidade da mídia e do hospital no caso.
“Não posso dizer do que ele morreu, porque a divulgação disso é uma decisão da família. Mas posso afirmar do que não foi. O agente etiológico não é o meningococo”, afirmou Padilha.
O jornalista Renato Rovai, editor da revista “Fórum”, questiona a quem interessaria a divulgação da morte do neto do ex-presidente, revelada pelo colunista Anselmo Gois, do “O Globo”, antes mesmo da família.
Para Renato Rovai, o hospital tem responsabilidade por espalhar uma “Fake News” e o caos na saúde pública da cidade com a notícia de que o neto de Lula teria morrido de meningite meningogócica.
Segundo o jornalista, muitas pessoas correram para vacinarem seus filhos em clinicas particulares, o que inflacionou os preços do medicamento.
Rovai procurou o Hospital Bartira, do grupo D’Or, em Santo André (SP), e as secretarias da cidade e do Estado, para saber as causas da morte e quem passou a notícia para o jornalista do “O Globo”.