Palavrão contra Globo ajuda a desmoralizar Eduardo Bolsonaro
O filho de Bolsonaro ainda defendeu trocar escultura pela paz da ONU por fuzis
Eduardo Bolsonaro não é tratado mais apenas como um deputado ou filho de presidente.
Mas como um possível embaixador nos Estados Unidos.
E, como se sabe, ser diplomata exige postura.
Depois do vexame de compartilhar uma foto falsa da ativista Greta Thunberg, Eduardo perdeu a calma com a TV Globo que fez uma reportagem sobre a Fake News.
“A [sic] Delis Ortis [Ortiz*, repórter da TV Globo], Globo/Marinhos e todo mundo sabia que isso era um meme, não uma notícia verdadeira. Mas nós devemos cagar para a imprensa. Se você deixar de fazer algo porque ‘ah, a imprensa vai me atacar’ então aí você ficará calado e eles terão atingido o objetivo deles. Eis a censura do séc. 21”, declarou Eduardo, durante uma watch party em sua conta no Facebook.
Também não pegou bem – pelo contrário – a foto em que ele tirou na frente de uma obra da ONU contra a violência das armas, fazendo um gesto da arminha.
A escultura foi feita para lembrar a morte de John Lennon, que tomou 4 tiros pelas costas.
Para defender as teses da família, Eduardo gerou polêmica ao dizer que se Lennon estivesse armado não teria morrido.
Só não explicou como: afinal, tomou os tiros pelas costas.