7 erros mais comuns que os pais cometem na hora de dar mesada

Preços e informações apuradas em 06/04/18 e sujeitas a mudança sem aviso prévio.

06/04/2018 12:21 / Atualizado em 05/05/2020 10:12

Educar os pequenos  a lidarem com o dinheiro é um dos desafios dos pais. Fazer com que eles entendam o valor do dinheiro, como guardá-lo e usá-lo com sabedoria para comprar o que eles querem. Para ajudar nessa tarefa a mesada é uma boa ferramenta para que desde cedo as crianças sejam inseridas no universo financeiro.

É importante que a mesada seja usada como meio de educação financeira promovendo o consumo consciente e sustentável. Quando oferecida de forma errônea a mesada pode causar impactos negativos e acabar incentivando o consumo desenfreado.

Para evitar que isso ocorra, Reinaldo Domingos, educador financeiro e autor do livro “Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro”, comenta sobre os 7 principais erros na implementação da mesada. Confira:

1)  Remuneração

A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras.

Mesada não é salário, afinal crianças não devem trabalhar
Mesada não é salário, afinal crianças não devem trabalhar - Getty Images/iStockphoto

2) Desequilíbrio

A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. É importante que ela aprenda a gerenciar seu dinheiro. Por isso é importante que ela separe 50% de sua mesada para o consumo cotidiano para comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em crianças obsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas.

3) Permissão

Ao tentar implementar a mesada você possivelmente vai se deparar com a seguinte situação: antes mesmo do mês terminar a criança gastará todo dinheiro e vai te pedir mais. Isto é natural, afinal ela está aprendendo a lidar com as finanças. Porém nesse momento é fundamental aprender a dizer “não”, para o bem da criança, para que ela entenda as consequências de seus atos.

É comum a criança gastar todo dinheiro antes do mês acabar
É comum a criança gastar todo dinheiro antes do mês acabar - Getty Images

4) Violação

É importante que o pais em hipótese alguma, peguem emprestado o dinheiro que a criança vem guardando para realizar seus sonhos. Num primeiro momento essa recomendação pode parecer absurda, mas é comum que os pais mexam no cofrinho do filho ou retirem algum valor investido no banco para criança, para pagar alguma conta ou até mesmo para uso particular.

5) Ruptura

Caso seu filho esteja juntando dinheiro para comprar algum objeto ou realizar um sonho, nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento do pequeno. Quer dizer, jamais compre o objeto antes que ele consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja.

Deixe que a criança junte o dinheiro necessário para comprar o que quer
Deixe que a criança junte o dinheiro necessário para comprar o que quer - Getty Images/iStockphoto

6) Sonegação

Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.

7) Desmedida

Os pais devem ter em conta que a mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada jamais pode virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos.

Mesada não deve ser moeda de barganha
Mesada não deve ser moeda de barganha - Getty Images/iStockphoto


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