7 maneiras inteligentes para utilizar a restituição do seu IR
A restituição do seu Imposto de Renda está por vir? Veja 7 sugestões para utilizá-la de forma inteligente.
Assim que é anunciada a liberação da restituição do Imposto de Renda, muita gente já pensa em como gastá-la, sem ter nem mesmo recebido o dinheiro. Uma prática comum para quem vai receber a restituição, mas tem pressa é fazer a antecipação do valor através de instituições financeiras.
A analista contábil, Paulo Conrado faz um alerta: “A antecipação da restituição somente é válida em casos de extrema emergência, por exemplo, problemas de saúde. Ainda assim, o ideal é sempre deixar um valor guardado com o objetivo de não se prejudicar em casos como esses”.
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Para consultar quando sua restituição será paga clique aqui. Se seu pagamento ainda não consta no próximo lote, fique de olho no Cronograma dos Lotes de Restituição. Independente da data da sua restituição, você já sabe de que forma vai utilizar este dinheiro? Listamos 7 sugestões para você utilizar sua restituição de forma inteligente. Confira:
1) Antecipe o pagamento de dívidas
“Considerando o valor da restituição, o ideal é fazer uma análise das dívidas que possui considerando valor residual x tempo a ser pago e ponderando essas duas variáveis. Verifique se há dívidas que podem acabar mais rápido e antecipe o pagamento dessas dívidas, concentrando uma outra forma de renda junto com um controle efetivo das finanças para que as dívidas maiores e que tomarão mais tempos para serem sanadas sejam efetivamente pagas mesmo que ao decorrer do tempo” orienta, Paula Conrado.
2) Opte por pagar dívidas de valor mais alto
Fazer apenas o pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito, ou contar sempre com o limite do cheque especial, muitas vezes faz com que você entre em um endividamento sem fim. Isto porque, essas dívidas costumam ter juros altos. Então, privilegie sempre o pagamento deste tipo de dívida.
3) Pague dívidas com valor menor
O Código de Defesa do Consumidor garante um abatimento dos juros proporcional à antecipação do pagamento. Sendo assim, procure utilizar a restituição para quitar suas dívidas menores, sejam elas de cartão de lojas, empréstimo consignado e outros valores. Zerou suas dívidas? Para não entrar em um novo endividamento confira as dicas abaixo:
4) Comece sua reserva de emergência
Se você quitou todas as suas dívidas, ótimo! Que tal começar uma reserva financeira para uma hora de emergência? Tenha em mente que o ideal é que você guarde o equivalente de 3 meses a um ano de sua renda mensal atual.
Imagine que hoje suas despesas fixas, custos com lazer, educação e saúde totalizem R$ 2 mil mensais. O ideal é que você tenha uma reserva de R$ 6 a R$ 24 mil. Na pior das hipóteses, se ocorrer de você ficar desempregado, sofrer um acidente, você conseguirá se manter sem se preocupar tanto com o lado financeiro.
5) Dê início ao Desafio das 52 semanas
O desafio das 52 semanas é uma boa maneira para começar a guardar dinheiro. Guarde um valor toda semana, por um ano. Dá para começar poupando R$1. Vale guardar na conta bancária ou no cofrinho, o importante é ter comprometimento e disciplina. O final recompensa. Veja só:
- Iniciando o desafio com R$1: é possível obter o total de R$1.378.
- Iniciando o desafio com R$2: é possível obter o total de R$2.756,00.
- Iniciando o desafio com R$5: é possível obter o total de R$6.890.
6) Invista seu dinheiro
Para quem não tem dívidas, a analista lembra que é possível utilizar a restituição em algum investimento de acordo com o seu perfil. “Deve-se primeiro observar que tipo de investidor você é. Temos que saber: quanto maior o retorno (juros) o investimento te dá, maior o risco que você obtém com ele. Assim, temos que nos perguntar: qual é o meu apetite ao risco? Quanto eu pretendo me arriscar em um investimento. Somente após essa autoanálise que podemos verificar o melhor investimento de acordo com o nosso perfil”.
7) Compre algo que você deseja
Use sua restituição para comprar algo essencial. Desde o que você realmente precisa, ou algo que deseja, mas fica a dica: pague à vista. Esse é um dos principais alertas dos contadores, como ressalta Paula. “Temos que obter a consciência que o dinheiro tem que trabalhar para gente e não o contrário. Caso não queira aplicar o dinheiro e também não possua dívidas, de repente, seria interessante comprar algo de seu interesse. A compra à vista de produtos sempre é o mais recomendável, porque sabemos que na compra parcelada possuem juros embutidos (mesmo quando o anúncio diz que é ‘sem juros’)”.