Dicas para não se atrapalhar com as despesas do início do ano

19/01/2016 20:01 / Atualizado em 07/05/2020 01:59

 
 

Começo de ano, a época do sufoco para muitos cidadãos: IPTU, IPVA, contas de água, luz, telefone, cartão de crédito acima da média com as despesas do final do ano, para os pais, matrícula e material escolar e mais. Mas, o que fazer nessa hora para fugir do endividamento? Marcelo Ciampolini, fundador da Lendico Brasil, uma plataforma de intermediação para empréstimos pessoais, oferece seis dicas simples para esse início de ano:

1) Planejamento

A palavra que define a rotina de alguém que possui uma saúde financeira estável é planejamento. Quem não se organiza já está atrasado e pode perder dinheiro em gastos aleatórios e supérfluos. Por isso, a principal dica é: planejamento. Uma planilha de controle de gastos é um ótimo começo e pode trazer melhorias a curto prazo para sua saúde financeira. Hoje já existem aplicativos para smartphone que fazem esse trabalho no mercado.

2) Priorização

Quando colocar todas as contas fixas no papel, a prioridade de quem deseja se organizar melhor deverá ser com os gastos que envolvam moradia – como IPTU, aluguel, condomínio, água, luz, gás. Priorizar essas despesas é o segundo passo para não deixar as contas virarem uma bola de neve.

3) Cuidado com o cartão de crédito

É muito importante não aumentar ainda mais uma dívida. Se a causa vem do cartão de crédito, é importante parar de gastar o limite. Caso contrário, a situação ficará fora do controle, fazendo com que a dívida cresça e se torne quase impossível de eliminar. Além disso, os juros do cartão de crédito são os mais altos do País, chegando a mais de 400% ao ano, de acordo com dados do Banco Central, de dezembro de 2015.

4) Não acredite no cheque especial 

Ainda de acordo com o Banco Central, os juros do cheque especial podem chegar a mais de 284,8% ao ano , o que pode ser uma cilada para quem não consegue se planejar. Esse tipo de linha de crédito só deve ser usada quando se tem a certeza de pagamento em curto prazo.

5) Transferir a dívida pode?

Transferência de dívida é uma troca em que é possível substituir uma parcela mais alta por outra menor. Faz sentido quando a dívida já existente possui juros elevados – como na maioria dos casos. Nessas situações, a alternativa é útil, pois consegue diminuir significativamente os custos fixos. Uma maneira de se conseguir pode ser por meio de um empréstimo, onde o valor tomado consiga amortizar ou liquidar a conta.