Para economizar, 31% dos brasileiros costumam participar de amigo secreto, mostra pesquisa

07/12/2015 12:13 / Atualizado em 07/05/2020 01:34

Mesmo com a economia em crise, no final de ano não devem faltar presentes e comemorações de Natal. Quando os gastos começam a aumentar sem planejamento, o jeito é utilizar estratégias para aliviar o bolso na hora da compra. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que seis em cada dez brasileiros (65,6%) costumam participar de amigo secreto, e para 30,6% a principal justificativa é a economia de dinheiro que a brincadeira proporciona. A grande maioria (85,5%) irá participar de comemorações de Natal no geral, com um gasto médio de R$ 196,85.

Por outro lado, o levantamento também indica que 21,1% dos entrevistados não pretendem participar de nenhum amigo secreto por estarem sem dinheiro e outros 9,6% afirmam que não gostam da comemoração, mas participam a fim de não serem considerados antissociais.

Para o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, as compras de fim de ano devem ser bem pensadas e planejadas para não impactar negativamente no orçamento dos consumidores brasileiros. “O amigo secreto, ou amigo oculto, como também é conhecido, é uma ótima oportunidade para driblar os efeitos da crise econômica e economizar sem abrir mão do ato de presentar, já que é comum estabelecer um limite para o valor a ser gasto”, explica. “Além disso, a confraternização coletiva resolve a obrigação de ter de presentear várias pessoas já que cada um se encarrega de apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente.”

Na média, cada brasileiro participará dois amigos secreto no final do ano e vai gastar um valor médio de R$ 51,10, sendo que 43,6% dos entrevistados ainda não definiram essa quantia. Vignoli indica: “A estratégia de estipular uma quantia acessível a ser gasta pelos participantes faz com que o foco esteja na criatividade e no desejo de agradar o presenteado, e não no valor financeiro”.