Procon autua Lojas Renner por suposta promoção na Black Friday

Veja a lista de sites não confiáveis divulgada pelo Procon e boas práticas na hora de comprar

Está circulando nas redes sociais o vídeo de uma funcionária da Lojas Renner trocando as etiquetas de preço normais, brancas, de R$ 39, por outras etiquetas amarelas com o mesmo valor, como suposta promoção na Black Friday.

Funcionária da Lojas Renner etiqueta roupas com o mesmo valor de antes
Créditos: Reprodução/ Twitter
Funcionária da Lojas Renner etiqueta roupas com o mesmo valor de antes

Segundo o Correio Braziliense, o episódio aconteceu na quarta-feira, 27. O consumidor e autor do vídeo registrou a denúncia e os fiscais do Procon foram até a loja, localizada em Criciúma (SC).

O gerente da unidade confirmou que a etiqueta amarela se trata de peças na promoção da Black Friday, mas que não havia fraude. Os fiscais conferiram que havia peças com o valor remarcado, como no vídeo, confirmando a denúncia.

Confira o vídeo:

A empresa terá 10 dias para se explicar. Se o Procon não se convencer, a loja será multada e o valor pode ser de R$ 1 mil até R$ 6 milhões.

Pelo Twitter, como o assunto ganhou repercussão e muitos internautas estão questionando o ocorrido, a Renner está respondendo automaticamente para todos que “a etiqueta amarela sinaliza os produtos participantes da Black Friday, promoção que dá desconto de 20% nesses itens nas lojas físicas, no momento do pagamento”.

Em nota à reportagem, a marca disse que está preparando a resposta para enviar ao Procon de Criciúma dentro do prazo estipulado pelo órgão.


Black Friday 2019: Procon divulga lista de sites não confiáveis

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) divulgou um ranking com mais 400 sites de compras reprovados pelos consumidores. Informação muito importante para você que está preparando o bolso para as comprar na Black Friday, que começa nesta sexta-feira, 29.

Das 419 empresas registradas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), mais de 250 estão com o endereço eletrônico fora do ar e 167 têm sites ativos.

Além das queixas de mudança de preço ao finalizar a compra, clientes identificaram casos em que o produto ou o serviço oferecido não estavam disponíveis no estoque da loja virtual.

Após feita a reclamação, teve consumidor que não recebeu uma resposta da empresa, e em outros casos, nem o Procon encontrou o site para fazer a reclamação.

Consulte a lista completa de sites para NÃO comprar nesta Black Friday.

Black Friday: boas práticas na hora de comprar