Serviços de assinatura promovem uso compartilhado de roupas
Já pensou em ter um guarda-roupa compartilhado? Pois isso já é uma realidade.
A ideia de consumo consciente e sustentabilidade tem mudado o conceito de negócios em diferentes áreas, e com a moda não é diferente. Com uma indústria tão criticada pelos altos preços praticados, a ideia de compartilhar e dividir soa como uma ótima forma de economizar.
Muito além dos brechós, uma proposta é o serviço de assinatura de roupas. É o caso da Blimo – Biblioteca de Moda, uma “Netflix de roupas” que tem uma unidade instalada na Vila Madalena, em São Paulo e outra em Santos, no litoral sula da cidade.
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O espaço criado pela jornalista Mariane Salermo reúne diferentes looks de marcas famosas. Funciona assim: por uma assinatura fixa mensal, é possível pegar emprestado qualquer peça e devolver em até 10 dias.
São 3 tipos de assinatura: a mais barata é a platinum, em que a cliente paga mensalidade de R$ 130 e pode pegar um look ou duas peças peça por vez. Você pode ficar ate 10 dias com o que pegou, podendo até mesmo ter uma roupa nova todos os dias. Só é importante devolver a peça lavada.
Ainda há o plano Gold, em que por um valor de R$190 mensais são liberadas 4 peças por vez ou dois looks. A ideia é inspirada na economia compartilhada que prega o conceito de reutilizar mais e consumir menos. “A pessoa pode estar sempre com uma roupa diferente e não correr o risco de investir em peças que vão ficar mofando no armário depois de pouco uso”, explica Mariane.
Um closet fora de casa
O mesmo tipo de serviço também é oferecido pela Roupateca, no bairro de Pinheiros. O site que anuncia: “O 1º guarda-roupa compartilhado do Brasil” conta com um sistema de assinatura que dá direito a “pegar emprestado” uma, três e seis peças do acervo, respectivamente por vez.
As peças precisam ser devolvidas em até 15 dias após serem lavadas e passadas. Caso não queira fazer isso, basta arcar com um custo adicional. Também há a opção de pegar peças emprestadas todos os dias.
Ao todo são três planos: P que custa R$ 125 e dá direito a uma peça por vez, M que sai por R$ 250 e oferece 3 peças por vez e o G que por R$ 375 permite a retirada de 6 peças por vez.
A proposta da marca é propor um convite à pausa e à reflexão sobre compartilhar, servir e reusar o que já temos disponível no mundo.
Nas araras, estão expostas marcas nacionais e internacionais como Cristian Dior, Cris Barros, Reinaldo Lourenço, Martha Medeiros, Totem, Osklen e Maria Bonita Extra.
Por enquanto o foco das duas lojas é roupas femininas, mas existe a ideia de criar um acervo masculino também.