Crianças vítimas de guerra ajudam a construir a escola dos sonhos
“Eu não gosto do jeito que minha sala de aula é hoje, a maioria das janelas estão quebradas” diz a pequena Nada, de 9 anos, que mora em Gaza. “Eu sonho com uma sala de aula com lindas cortinas, melhor iluminação e boas janelas que podem nos proteger da chuva e do sol”, reivindica a menina.
Nada, assim como centenas de outras crianças, vive em um local de conflito religioso, político e social. Ao longo de toda a Faixa de Gaza, essas crianças viram suas escolas e salas de aula serem totalmente destruídas pela guerra.
Juntamente com o Programação de Desenvolvimento das Nações Unidas, a Unicef está trabalhando para recriar as condições ideais de educação para essas crianças. As duas organizações estão reconstruindo uma escola pública e reabilitando outras 17, que também serão beneficiadas com salas de aula adicionais.
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Para tornar o projeto mais próximo da comunidade e promover o protagonismo infantil, o programa procurou as próprias crianças e adolescentes para ouvir o que elas querem para as novas escolas e desenhar junto um futuro melhor para a educação de todos. O olhar e os desejos dos pequenos foram incorporados em diversos aspectos, principalmente na arquitetura dos novos espaços, com o intuito de criar escolas acolhedoras e amigáveis à infância.
Escola = segunda casa
Uma fala recorrente entre as crianças é que as escolas devem ser sua “segunda casa”, onde elas podem se sentir seguras, protegidas e cuidadas. Porém, a atual condição das escolas não diz com este sonho.
“Nossa classe fica muito quente no verão, e muito fria no inverno. Isso é muito desconfortável. Eu gostaria que tivéssemos aquecedores e ventiladores”, disse a pequena Hala, de dez anos.
As escolas danificadas, além de prejudicar o ritmo de desenvolvimento educacional das crianças, interfere também na capacidade de foco nos estudos. Atualmente, cerca de X escolas públicas estão operando em Gaza em turno duplo, mas as escolas que ainda funcionam estão lotadas, o que acarreta menor qualidade das aulas e aumenta gradativamente o nível de violência da escola. Quem quiser conhecer melhor o projeto, clique aqui.
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