Já ouviu falar sobre competências socioemocionais ou softskills?

Descubra abaixo o que são, sua importância e como desenvolvê-las!

Quanto mais desenvolvidas forem as softskills de um indivíduo, melhor. Afinal, ter inteligência emocional traz impactos positivos para a nossa vida como um todo
Créditos: Banco de Imagens iStock @Andrei Askirka
Quanto mais desenvolvidas forem as softskills de um indivíduo, melhor. Afinal, ter inteligência emocional traz impactos positivos para a nossa vida como um todo

Já ouviu falar sobre competências socioemocionais ou softskills? Esse é um assunto cada vez mais em pauta no universo educacional e não é à toa.

Isso porque, quando bem trabalhadas na formação dos estudantes, elas beneficiam a aprendizagem e contribuem para torná-los profissionais mais completos e multifacetados.

Por essa razão, o blog Novos Alunos, do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), preparou este conteúdo especial para discutir e apresentar o assunto a todos os pais que buscam o melhor para os seus filhos. Dá só uma olhada: 

O que são competências socioemocionais?

São competências que, se desenvolvidas ao longo de nossa vida, facilitam o nosso olhar para nós mesmos do ponto de vista individual, além de serem determinantes na forma como convivemos em sociedade e com o meio ambiente que nos cerca.

Quanto mais desenvolvidas forem as softskills de um indivíduo, melhor. Afinal, ter inteligência emocional traz impactos positivos para a nossa vida como um todo, com melhorias significativas no âmbito pessoal, social, educacional e profissional.

Veja também:

Refletindo sobre algumas competências socioemocionais

A seguir, você vai conferir algumas das principais competências socioemocionais e o porquê de elas serem relevantes não apenas na infância, mas ao longo da vida de nossas vidas. Portanto, leia com atenção cada uma!

Criatividade

A criatividade é uma das competências socioemocionais mais conhecidas socialmente, mas também uma das mais confundidas em relação à compreensão do que realmente quer dizer.

Isso porque ela não está, necessariamente, ligada a ter competências artísticas. Na verdade, ser criativo é ser alguém inventivo, inspirador, experimentador e apto a encontrar soluções para problemas, mesmo com escassez de recursos.

Portanto, a criatividade contribui para toda e qualquer área (claro que incluindo as artes, mas não sendo limitada a tal área especificamente).

Além disso, ela é muito importante para a aprendizagem, pois um estudante criativo acaba avaliando continuamente como é que ele aprende melhor, buscando métodos de apreensão do conhecimento cada vez mais eficazes para si.

Proatividade

A proatividade é uma característica muito desejada no mercado de trabalho e que também faz grande diferença no ambiente escolar. Isso porque quem é proativo não se contenta em permanecer na zona de conforto. Ao contrário, é uma pessoa que gosta de se desafiar e de superar os próprios limites. 

É aquele estudante que lê antecipadamente sobre os conteúdos da aula, que quer debater a matéria com professores e outros colegas, que gosta de participar de atividades curriculares e extracurriculares, que busca participar de grupos de estudos e afins.

Tudo isso para expandir o próprio conhecimento e as competências pessoais que ele já possui.

Resiliência

A resiliência, por sua vez, é a capacidade de manter o controle emocional e comportamental diante de adversidades que atrapalham o planejamento original de algo, ou seja, que impactam negativamente nas expectativas iniciais em relação a determinada situação.

Pensando no ambiente escolar, podemos considerar como exemplos que demandam resiliência a dificuldade de estudar determinada matéria, a baixa adaptação em uma nova turma e a integração com novos estudantes
Créditos: Banco de Imagens iStock @milanvirijevic
Pensando no ambiente escolar, podemos considerar como exemplos que demandam resiliência a dificuldade de estudar determinada matéria, a baixa adaptação em uma nova turma e a integração com novos estudantes

Pensando no ambiente escolar, podemos considerar como exemplos que demandam resiliência a dificuldade de estudar determinada matéria, a baixa adaptação em uma nova turma e a integração com novos estudantes.

Quanto mais resiliente alguém for, maior será a sua capacidade de lidar com tais adversidades e superá-las, sem desistir logo de cara no primeiro obstáculo, sem adotar hábitos de autossabotagem e sem começar a procrastinar decisões importantes por medo de incertezas quanto ao futuro.

Autoestima

A autoestima também é uma competência socioemocional. Isso porque ela vai além da forma como o indivíduo se vê. É o quanto ele valoriza as próprias qualidades, histórias e emoções.

O quanto ele entende e respeita os limites que tem. O quanto ele está disposto a ver o lado positivo das coisas em todas as experiências que vivencia em seu cotidiano.

A autoestima contribui diretamente para tornar a criança, o jovem ou o adulto mais seguro de si, se tornando mais sociável e capaz de construir e manter relacionamentos interpessoais saudáveis.

Confiança

A confiança está bastante relacionada à autoestima. Isso porque ela envolve uma pessoa acreditar no seu próprio potencial, reconhecendo suas fortalezas e suas oportunidades de crescimento de forma madura e saudável.

Essa é uma competência importante de ser cultivada, para que a pessoa crie oportunidades de crescimento pessoal e profissional e esteja em constante evolução no tocante ao seu autoconhecimento.

Colaboração

A colaboração é indispensável para uma vida social saudável, já que diz respeito ao quanto uma pessoa é capaz de atuar positivamente quando em grupo, compartilhando ideias e responsabilidades, definindo e delegando tarefas, auxiliando quem precisa de ajuda, ouvindo o outro e partilhando conhecimento e percepções visando o bem comum.

E, se pensarmos sobre a convivência em grupo, chegamos à conclusão de que ela acontece sempre, seja em casa, na escola, na faculdade ou no mercado de trabalho.

Veja também:

Como estimular os alunos a desenvolverem as competências socioemocionais?

Há algumas estratégias que podem ser adotadas para ajudar as crianças a desenvolverem as competências socioemocionais, em especial, dentro da instituição de ensino que ela frequenta.

Justamente por isso, a Escola SEB adota uma proposta pedagógica que repensa o ambiente escolar, proporcionando ações na sala de aula e em outros espaços.

Essa metodologia estimula momentos de troca de experiências e criação coletiva, propondo atividades curriculares e programas extraclasse com foco na vivência social e no desenvolvimento pessoal, entre outras iniciativas. Veja alguns exemplos:

  • uso de metodologias lúdicas, que estimulam a criatividade na realização das tarefas propostas;
  • promoção da prática do esporte, que desenvolve a capacidade de colaboração e resiliência, entre muitas outras competências;
  • projetos que auxiliam no fortalecimento da autoestima e da autoconfiança de seus estudantes.

Como vimos, as competências socioemocionais impactam todas as esferas da vida de uma pessoa.

Por essa razão, elas precisam ser desenvolvidas e aperfeiçoadas desde a infância, para garantir que as crianças tenham espaço para aprender de forma significativa, sozinhas e em grupo, no ambiente escolar e fora dele, e cresçam preparadas para lidar com os desafios que terão ao longo de suas vidas. 

Gostou de saber mais sobre as competências socioemocionais? Então, que tal conferir mais artigos como este e contribuir para um melhor e maior desenvolvimento integral dos seus filhos? Então, acesse o blog Novos Alunos e descubra!


Grupo SEB

Além do blog, que trata sobre assuntos como educação bilíngue, período integral, ensino médio, vestibulares e Enem, você pode acompanhar o conteúdo do SEB por meio da página no Facebook , no perfil no Instagram e no canal do Youtube. Você também pode assinar a newsletter para receber conteúdo por e-mail.

Veja também: