Educação e resistência em 3 livros para baixar gratuitamente
O Movimento Entusiasmo, que idealizou e organiza a Virada Educação, acaba de lançar três livretos sobre o tema Educação e Resistência. A série “Resistir Até” foi distribuída gratuitamente para os participantes da Virada deste ano – que aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro, em São Paulo – e agora estão disponíveis para download gratuito.
As publicações reúnem depoimentos de especialistas da área sobre como iniciativas de como lutar contra os retrocessos que se abatem sobre a educação. A proposta é compartilhar vozes que resistem, se indignam e se articulam para promover transformações sensíveis na forma de perceber a importância da educação.
“As pessoas que escrevem nestas páginas foram escolhidas por se engajarem insistentemente na luta contra os muros visíveis e invisíveis ao nosso redor e dentro de nós, contra a opressão de gênero e a discriminação racial. Nossa intenção aqui é aprender com essas vozes que denunciam os absurdos e anunciam outras maneiras de viver”, diz a descrição do projeto.
São três obras com enfoque diferente, cada um assinado por um especialista no tema – “Resistir até que existam territórios férteis”, pela documentarista e pesquisadora do brincar Renata Meirelles, “Resistir até o fim da discriminação racial”, pela arte-educadora e ativista Kiusam de Oliveira, e “Resistir até que gênero não define papéis na sociedade”, por Gina Vieira Ponte de Albuquerque.
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Confira a descrição de cada livreto, escolha o que mais se alinha às suas inquietações, baixe e compartilhe com os amigos.
- Resistir até que existam territórios férteis
Os textos ao longo deste livreto são palavras sobre territórios férteis para a infância, por Renata Meirelles. Sobre a sensação de pertencimento que ainda podemos cultivar, por Pilar Lacerda. Sobre dançar e se divertir numa escola acolhedora, por Monica dos Santos Rocha. Sobre cortejos, coletivos e atos humanos, por Movimento Entusiasmo, parceiras e parceiros da Virada Educação. Sobre um bairro educador em Salvador, Bahia, que é uma coisa imensa, por Caroline Vitória. Sobre um bairro educador em Heliópolis, São Paulo, onde a luta é pela paz, por Laila Sala e comunidade de Heliópolis. Sobre um grêmio livre que nasceu após as ocupações de escolas, por Lilith Cristina e Beatriz Camelo. Sobre aulas de espanhol que combatem o bullying e a xenofobia, criadas por jovens de 12 anos, por Thais Lopez, Mariana Quispe e Jéssica Salomão. Sobre educação indígena e a quebra da padronização, por Karai Tataendy e Nadia Recioli. São palavras que exclamam a derrubada dos muros e a existência de territórios educadores.
- Resistir até o fim da discriminação racial
Os textos ao longo deste livreto são palavras São palavras sobre transgressão na educação, por Kiusam de Oliveira. Sobre o racismo institucional, por jovens da Fundação Casa de Osasco. Sobre o genocídio dos jovens negros, por MC Everson Anderson. Sobre ocupar territórios com a cultura africana e afro-brasileira, por Elisabeth Belisário. Sobre ancestralidade e memórias, por Sheila Alice Gomes da Silva. Sobre recriar a história, por Luciara Ribeiro. São palavras que não aceitam menos que uma mudança radical na maneira como a população negra é reconhecida.
- Resistir até que gênero não defina papéis na sociedade
Os textos ao longo deste livreto são palavras sobre honrar as histórias das mulheres, por Gina Vieira Ponte de Albuquerque. Sobre precisarmos discutir gênero nas escolas, por Fernanda Moura. Sobre o papel de protagonismo das escolas na construção de uma sociedade mais justa, por Naime Silva. Sobre equidade de gênero no museu, por Ademildes Freitas, Hérica Lima, Laura Lima e Maria Clara Martins. Sobre literatura trans e representatividade, por Bruna, Emilly, Vivian e Lucas Dantas. Sobre assédio sexual na escola e não silenciar diante de nenhuma agressão, por Caróu Oliveira. Aqui há palavras que são corpos em movimento.
Para fazer o download dos livros e saber mais sobre o projeto, clique aqui.
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