Mapa mental: uma técnica perfeita para quando for estudar sozinho em casa
A técnica substitui as anotações tradicionais por um esquema com tópico central e ramificações com símbolos, cores, associações, ícones e desenhos
Nosso cérebro funciona de forma mais eficiente quando estimulado visualmente. Ao estabelecer conexões entre os assuntos em vez de apenas decorar frases soltas e descontextualizadas, somos capazes de memorizar melhor os conteúdos. Nesse sentido, um mapa mental para estudo pode ser muito importante.
A técnica substitui as anotações tradicionais por um esquema com tópico central e ramificações com símbolos, cores, associações, ícones e desenhos. O objetivo é facilitar nossa capacidade de assimilação do conteúdo. Por isso, quanto mais diversidade, melhor.
O mapa mental pode ser simples ou elaborado, desenhado à mão ou no computador. É possível incluir linhas curvas ou de diversas espessuras, desenhos, fotos e conter diferentes cores — tudo para ajudar a visualizar e memorizar o conteúdo.
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Por isso, essa ferramenta é essencial na hora do estudo, pois simplifica, reduz e seleciona as informações que são mais importantes. Isso ajuda nosso cérebro a fazer novas associações de forma mais rápida e eficiente, melhorando as conexões entre os conceitos fundamentais e tornando a criatividade mais fluente.
Qual é a importância do mapa mental?
Ao fazer um mapa mental, estamos trabalhando com as duas regiões do nosso cérebro — tanto o lado racional quanto o criativo. Isso faz toda a diferença nos estudos, pois torna o método eficaz, além de melhorar a memória e a compreensão por meio da representação visual das informações.
A ferramenta pode ser usada no momento de expressar suas ideias, de forma mais rápida, simples e direta. Com ela, você pode fazer diversas conexões, estabelecendo uma visão mais ampla dos assuntos e um rápido entendimento dos temas que está estudando.
Quando fazer um mapa mental para estudo?
Ainda que pareça complicado, o melhor momento para fazer um mapa mental para estudo é durante a aula — seja ela presencial ou a distância. Assim, você consegue compreender na hora quais são os conceitos mais importantes, de acordo com o que o professor explica.
Isso também pode ser feito enquanto você lê um livro ou uma apostila, anotando as palavras-chave e os assuntos relacionados a elas. No entanto, quanto mais demorar entre a aula e a produção do mapa mental, mais informações importantes serão perdidas no meio do caminho.
Se você é um daqueles alunos que gosta de organizar as anotações e separá-las por cores, pode refazer o mapa em casa, durante os estudos. Essa é mais uma oportunidade de memorizar os conceitos.
Como fazer um bom mapa mental?
Comece pelo ponto central
O mapa mental funciona como uma espécie de árvore, com ramificações que saem do centro e vão para as bordas, em galhos cada vez mais finos. Na parte central pode ter uma palavra-chave ou uma imagem.
Não deixe informações soltas
Depois, ligue as primeiras ramificações à palavra central, e os próximos ramos aos anteriores. A ideia é que todos os assuntos tenham alguma relação de ideias e, por esse motivo, nenhum conceito deve ficar sem conexão.
Seja criativo
Usar linhas curvas e cores para deixar seu mapa mental mais atraente e interessante é uma forma de destacar o material, assim como formas e desenhos diferentes. Isso faz com que os conceitos sejam fixados mais facilmente.
Se não souber como fazer isso, coloque cada primeira palavra do mapa em uma cor diferente. Com o tempo, você vai compreender melhor a ferramenta e aprender a desenvolver as próprias categorias e diferenciações.
Use uma palavra por vez
A ideia principal do mapa mental para estudo não é encher o papel de informações, mas apenas indicar palavras-chave. Por isso, não coloque textos nas ramificações: se você precisar escrever muito em cada uma delas, a ferramenta não será completamente útil para revisar as matérias.
Revise o conteúdo
Depois de pronto, é importante revisar o mapa mental. Entenda o esquema, observe se o gráfico de fato abrange todos o assunto e confira as informações de forma mais fluida possível. Use os dedos para acompanhar as ramificações e os motivos de cada elemento estar no lugar que ocupa — isso ajuda a memorizar com mais facilidade.
Outra dica é tentar rever todos os conceitos mentalmente, tentando visualizar os tópicos e subtópicos presentes no esquema. Depois, confira se todas as informações que você guardou estão de acordo com o que foi escrito.
Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos sobre os benefícios de fazer um mapa mental!